I Congresso do Agreste de Enfrentamento à Violência de Gênero marca novo capítulo na defesa dos direitos de mulheres e meninas

 

Caruaru sediou, nesta semana, um evento histórico: a primeira edição do Congresso do Agreste de Enfrentamento à Violência de Gênero. Com 611 inscritos, o encontro reuniu profissionais da assistência social, saúde, educação, segurança pública e do sistema de justiça, além de pesquisadoras, gestoras e representantes de organizações que atuam na defesa dos direitos das mulheres. 

A programação incluiu debates técnicos, momentos culturais, mesas temáticas e a socialização dos resultados de três grupos de trabalho, dedicados aos eixos do cuidado, da justiça e da prevenção da violência no território do Agreste pernambucano. Ao todo, foram realizadas 87 submissões de trabalhos científicos e relatos de experiência, que fortaleceram as trocas e ampliaram a construção de novas políticas.

A palestra magna foi conduzida pela ex-ministra das Mulheres Cida Gonçalves, que destacou a importância da construção coletiva de políticas públicas. “É um espaço importante, de construção de políticas públicas, de debate político, de estudos, de reflexões que junta a academia e a realidade dos movimentos sociais e da gestão pública para construir um novo processo, seja aqui no Agreste e no resto do país. É um momento muito importante. A democracia e a participação das mulheres se constroem dessa forma. Novas lideranças, novas reflexões, novos espaços", celebrou. 

A vice-prefeita Dayse Silva, que integrou a mesa de abertura do evento, também reforçou a importância do congresso. “Um evento importante para fomentar a política pública para mulheres na nossa cidade, trazendo essa importância para o Agreste, para Pernambuco. Reunimos gestores de várias cidades do Agreste e reforçamos a articulação com o Governo do Estado para fortalecer tudo aquilo que vem sendo entregue às mulheres e meninas da nossa cidade", apontou. 

Com articulação intersetorial e protagonismo regional, o I Congresso do Agreste se consolida como marco na agenda de enfrentamento à violência de gênero, promovendo alinhamento entre políticas institucionais e produção científica, com foco na proteção, autonomia e garantia de direitos para mulheres e meninas do Agreste pernambucano.