Ao ouvir da vereadora Cida Pedrosa que apesar do presidente da república ter sancionado a lei ela iria continuar usando ‘todes’ em suas saudações, Moura pediu a intervenção da presidência da câmara. “Presidente, pela ordem. Isso não pode. Nós vamos permitir a agressão à língua portuguesa?”, questionou. Romerinho Jatobá defendeu a parlamentar que estava discursando: “Cada um fala o que quer. Tem gente que fala ‘pobrema’. Por favor, tem uma vereadora na tribuna e mais uma vez peço que respeite”, disse Romerinho.
Eduardo Moura insistiu em seu argumento: “Senhor presidente, eu estou respeitando a vereadora, mas eu não estou tendo a língua portuguesa respeitada e depois de uma ordem nacional. Vamos registrar isso em ata. Isso não pode. Está errado, senhor presidente”.
No fim da sessão, Romerinho explicou aos demais pares o entendimento do setor legislativo da câmara. “Não cabe à presidência, à mesa diretora ou à quem estiver presidindo, está fazendo correções de vício de linguagem. O que não vai ser permitido nessa Casa são construções de textos com vícios de linguagem. Nosso departamento jurídico automaticamente devolve os projetos. Agora regular a fala de vereador na tribuna é complicado”, disse o presidente a Eduardo Moura, que reforçou que a lei sancionada pelo presidente da república deve ser cumprida.

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