Durante visita ao VI Encontro Fazendo Acontecer, evento de conscientização sobre a importância da inclusão social de pessoas com Síndrome de Down, no Econúcleo do Parque da Jaqueira, na manhã deste sábado (23), o prefeito do Recife, João Campos, anunciou a ampliação da vacinação contra a influenza para pessoas com comorbidades e doença permanente (na faixa etária dos 6 aos 59 anos). A nova fase corresponde, respectivamente, a 47.553 e 79.710 pessoas. Além desse público, trabalhadores de saúde, pessoas acima de 60 anos e crianças de seis meses a menores de seis anos, incluídas nas etapas anteriores da campanha, continuam aptas a receber o imunizante. A mobilização tem a meta de imunizar 90% da população dos grupos prioritários e segue até 31 de maio de 2024.
“A gente agora abre a vacinação contra a Influenza para as comorbidades, incluindo Síndrome de Down, quem tem hipertensão, quem tem diabetes. São mais de 170 pontos de vacinação na cidade, incluindo pontos volantes, pontos fixos, exemplo de shoppings onde tem sala de vacinação. E a gente convida vocês a se vacinarem, porque é fundamental. Lembrando que a vacinação é uma estratégia coletiva, todo mundo precisa fazer para ter eficácia”, salientou o prefeito João Campos.
“É fundamental comparecer às salas de vacinação para receber a imunização, lembrando que a influenza pode levar a complicações do quadro de saúde e até matar. Neste final de semana, pessoas com comorbidades, doenças permanentes, crianças dentro da faixa autorizada, idosos e trabalhadores da saúde podem ir aos cinco centros de vacinação (ver lista abaixo)”, diz a secretária de Saúde do Recife, Luciana Albuquerque.
No total, são 170 salas (de segunda a sexta) e cinco centros de vacinação (de domingo a domingo) da rede municipal, espalhados pelos oito distritos sanitários da cidade, disponibilizando doses para prevenir a influenza. Dentre o público de comorbidades, estão incluídas pessoas com doença respiratória crônica, cardiopatas, pessoas com disfunção renal e hepática crônica. Ainda neste grupo, portadores de trissomias, transplantados, pessoas convivendo com obesidade grave, diabetes e doença neurológica crônica.
A vacina contra influenza é atualizada anualmente para garantir proteção contra as cepas mais recentes do vírus da gripe, sendo eficaz contra os tipos H3N2, H1N1 e Influenza tipo B neste ano. Todos os grupos elegíveis devem ser vacinados, exceto aqueles com doenças febris agudas, moderadas ou graves, e casos confirmados de covid-19, os quais devem adiar a vacinação até a recuperação. “Estando bem de saúde, além da proteção contra influenza, a população pode tomar outras vacinas do calendário na mesma ida ao posto, ou seja, atualizando toda a caderneta”, orienta Luciana Albuquerque.
Os sintomas da influenza são semelhantes aos de um resfriado comum, mas a doença pode ser grave em certos grupos de pessoas. Por isso, é recomendado lavar as mãos regularmente e usar máscaras se estiver com sintomas respiratórios. O esquema vacinal varia de acordo com a faixa etária, sendo uma dose única para a maioria dos grupos na fase inicial da campanha, e duas doses para crianças de 6 meses a menor de 6 anos, com intervalo de 30 dias para a primeira aplicação.
Para agilizar o processo de vacinação, é recomendado levar um documento de identificação (CPF), a carteira de vacinação e o cartão SUS (se disponíveis). Além disso, alguns grupos precisam apresentar documentos que comprovem a necessidade da imunização, como profissionais de saúde, que devem levar comprovantes laborais.
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