Visitas têm como objetivo a busca de inovações que possam ser implementadas no Museu da Sulanca, que funciona no gigante atacadista
Na última terça (19), os colaboradores do Moda Center, Gilvan Alves (Designer), Mariano Neto (Executivo de Planejamento) e Adelmo Teotônio (Conservador de Bens Culturais/Museu da Sulanca), realizaram visitas técnicas em museus de Campina Grande (PB). Os três conheceram o SESI Museu Digital, o Museu de Arte Popular da Paraíba (MAPP) (ou “Museu dos Três Pandeiros”) e o Museu do Algodão.
O objetivo dessas visitas técnicas foi a busca de referências museais e novos aprendizados para o desenvolvimento de um projeto de modernização do Museu da Sulanca, que funciona no Moda Center. As visitas foram um alicerce para propor adequações em suas duas áreas físicas atuais, o lobby (recepção/hall de entrada) e o Memorial da Moda (espaço interno do acervo), além de sua expansão para novos ambientes.
A visita iniciou-se no SESI Museu Digital (@sesimuseudigital), que faz uso de diversos equipamentos tecnológicos, jogos educativos, projeções audiovisuais e realidade virtual para uma experiência mais imersiva em salas temáticas que abordam os diversos aspectos da história, cultura, economia e arte de Campina Grande, desde o período colonial até os dias atuais.
A segunda visita foi realizada no Museu de História e Tecnologia do Algodão (@museudoalgodao), localizado no prédio onde funcionava a velha estação ferroviária de Campina Grande, inaugurada em 1907. O local reúne objetos, memórias da cultura do algodão no Estado da Paraíba, em uma evolução até a era conhecida como "ouro branco". Em seu acervo, ainda é possível ser visto um dos fardos de algodão com 100 Kg, que eram trazidos do interior da Paraíba pelos tropeiros no final do século XIX, além de exemplares do algodão colorido com aplicação em tecidos.
A última visita aconteceu no Museu de Arte Popular da Paraíba (MAPP) (@museu.arte.popular.paraiba) que faz parte da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), localizado às margens do Açude Velho e projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer. Na visita, os colaboradores participaram das exposições "Raul Córdula: Raros múltiplos - Arte sobre papel", que celebra os 80 anos de idade do artista plástico, curador e crítico de arte Raul Córdula; e "Desenho da Terra", de Rebeca Souza, artista visual da cena contemporânea de Campina Grande.
“As visitas técnicas foram um grande intercâmbio de exemplos para os processos educativos e os ambientes expositivos do Museu da Sulanca, que já vem realizando o mapeamento de sua estrutura física e de seu acervo para criação/aplicação de um ambiente virtual. Além disso, esperamos que outras iniciativas vistas nesses museus possam também ser implementadas no futuro para melhorar ainda mais a experiência de nosso público.”, pontuou Adelmo Teotônio.
"Uma das coisas mais interessantes é de como fomos muito bem recebidos pelas pessoas que cuidam desses museus. Pudemos também conhecer as inovações que eles têm e refletir sobre o que podemos trazer para nossa realidade local. Lá, eles tiveram o movimento do algodão e aqui tivemos o algodão e a Sulanca. Também temos a evolução tecnológica em nosso maquinário. São muitas ideias que podemos sim aproveitar e aplicar futuramente em nosso museu", destacou Mariano.
“Vimos uma aplicação generosa da tecnologia com o saber, do passado com o presente; uma soma de tecnologias voltadas para a história. Essas visitas nos deram muito mais que conhecimento, mas, em particular, um sentimento de pertencimento e sintonia. Muitas novidades foram vistas, com experiências ramificadas e imersivas. Foi algo que me fez despertar para uma aplicação junto ao Museu da Sulanca e, na sua realidade, um salto para integração educativa com esse dinamismo intuitivo.”, concluiu Gilvan Alves.
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