Diferença – Quando Jarbas Vasconcelos foi reeleito em 2002, um grupo de deputados federais formado por Armando Monteiro Neto, José Múcio Monteiro, José Chaves, Joaquim Francisco, Luiz Piauhylino e Roberto Magalhães romperam com o então governador no ano de 2003 e aquele movimento foi embrionário para que em 2006 houvesse uma recomposição de forças em Pernambuco.
Consequências – A consequência imediata se deu na derrota de Cadoca em 2004 para João Paulo, este grupo de dissidentes acabou migrando em sua maioria para o PTB e ajudou a viabilizar a candidatura de Joaquim Francisco, o que dividiu a oposição e fortaleceu a reeleição de João Paulo na capital pernambucana.
Quadro atual – Se em 2004 e 2006 havia um grau de esgarçamento da União por Pernambuco, o mesmo não se pode dizer sobre a Frente Popular. Após a importante vitória de João Campos na capital pernambucana, o PSB segue mantendo e atraindo novos aliados com vistas a 2022, reduzindo a oposição oficialmente a cinco partidos: Democratas, Cidadania, PSDB, PL e PSC.
Novo ciclo – Ainda na campanha de prefeito do Recife no ano passado, Sileno Guedes avaliava que o PSB estava criando um novo ciclo dentro do ciclo iniciado por Eduardo Campos em 2006 com a possível vitória de João Campos no Recife naquele momento.
Ativo – Apesar de refutarem qualquer discussão sobre 2022, socialistas em reserva avaliam que a gestão do prefeito João Campos, que é bem avaliada até por quem não votou nele em 2020, será um importante ativo para o PSB manter sua hegemonia em Pernambuco no próximo ano.
Inocente quer saber – A oposição utilizará a imagem de Jair Bolsonaro no próximo ano?
Por Edmar Lyra
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