sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Governador discute com o presidente da CEF o “alongamento” da dívida de Pernambuco

O governador Paulo Câmara reuniu-se em Brasília nesta quinta-feira (14) com o presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi, para discutir com ele a renegociação da dívida de Pernambuco que foi autorizada pela Lei Complementar 156/16.

Esta LC permite o “alongamento” da dívida dos estados e municípios com as instituições financeiras oficiais.

“Fomos o primeiro Estado a trazer esse pleito para a Caixa. Já iniciamos o processo no BNDES. Esta renegociação é importante para manter o equilíbrio federativo e para que todos os Estados, e não apenas os do Sul e Sudeste, tenham mais instrumentos que possam ajudar a enfrentar este momento econômico difícil por que passa o Brasil”, disse o governador.

Segundo ele, em 2016 o governo federal viabilizou a renegociação da dívida dos estados com bancos públicos, beneficiando à época Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, em detrimento dos estados do Nordeste.

Estados que tinham feito seu “dever de casa”, como Pernambuco, mantendo suas dívidas sob controle, solicitaram ao governo federal uma compensação.

O governador disse à saída que foi muito bem recebido pelo presidente da CEF porque ele conhece sua maneira de governar “e de honrar compromissos”.

Enquanto isso, dorme nas gavetas do BNDES o pedido de empréstimo no valor de R$ 600 milhões que o governador fez àquela instituição de crédito desde o ano de 2015.

O secretário de Planejamento e Gestão, Márcio Stefanni, que esteve presente à reunião, disse que já se passaram 18 meses e não se efetivou a renegociação da dívida de Pernambuco.

O total repactuado pela União com os Estados foi de R$ 18,8 bilhões. “Para se ter uma ideia, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais ficaram com R$ 15,6 bilhões daquele montante”, destacou o secretário.

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