domingo, 27 de agosto de 2017

Economista faz análise positiva sobre a liberação dos saques de contas do PIS/Pasep

O Governo Federal anunciou esta semana que vai liberar o saque de contas do Programa Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público, para homens a partir de 65 anos e mulheres a partir de 62 anos. O pagamento será iniciado em outubro. A medida é um estimulo para aumentar o consumo no comércio e varejo, prolongando o folego da economia, após os saques das contas inativas do FGTS, explica o professor de economia da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Agostinho Pascalicchio. “A liberação dos recursos do fundo de garantia é um valor significativo e será distribuído para todo o país e deve beneficiar prioritariamente a área de varejo, movimentando o setor de consumo e ajudando a população a sanar dívidas atrasadas”, analisa o professor.

Pelos cálculos do governo, a liberação deve injetar cerca de R$ 16 bilhões na economia, o que representa 0,25% do Produto Interno Bruto do País (PIB) do país. A medida vai atingir 8 milhões de pessoas. E caso o titular tenha falecido, o beneficiário poderá sacar os valores disponíveis.

Pascalicchio ressalta que esse valor colabora para manter a economia dinâmica, mantendo o consumo das famílias ativo. Além disso, esse item juntamente com o aumento real do salário mínimo, os recursos do FGTS, a safra que geraram benefícios que migraram do campo para a cidade, garantem aumento do consumo e beneficiam o aumento do PIB. “Vale lembrar que esse recurso é descentralizado e atinge de forma positiva a economia local de pequenos comunidades e municípios”.

O especialista explica ainda que o governo está aumentando os seus gastos e essa decisão de uma forma ou de outra beneficiará um pouco a população. “A questão é como esses recursos são administrados pelos congressistas. Infelizmente não temos uma transparência clara sobre onde serão destinados os recursos, mas a princípio é um aumento de gastos que poderá beneficiar também o crescimento econômico. A estimativa inicial do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles era de R$ 136 bilhões de reais e será injetado quase R$ 25 bilhões”, afirma Pascalicchio.

O especialista está disponível para comentar o assunto.

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