Embora o governo Temer tenha pedido publicamente a compreensão da população e de empresários para os sacrifícios que serão necessários para promover o ajuste fiscal, o PMDB, seu próprio partido, e outros da base aliada, como o PSD, têm agido nos bastidores para garantir um "fundo eleitoral" de R$ 3 bilhões para bancar as campanhas no Brasil; políticos se dizem “traumatizados” com a falta de dinheiro nesta e nas próximas eleições; para não levantar críticas da opinião pública em um momento que o governo está pregando austeridade nos gastos, o acordo só seria divulgada posteriormente
247 - Embora o governo de Michel Temer tenha pedido publicamente a compreensão da população e de empresários para os sacrifícios que serão necessários para promover o ajuste fiscal, o PMDB, seu próprio partido, e outros da base aliada, como o PSD, têm agido nos bastidores para garantir um "fundo eleitoral" de R$ 3 bilhões para bancar as campanhas no Brasil. O grupo quer ter critérios para "dividir o bolo" e assegurar percentuais mínimos de distribuição por Estado.
A coluna Painel, da Folha de S.Paulo, afirma que a ideia foi discutida em reunião na cúpula do Congresso na última quarta-feira (5). E, para não levantar críticas da opinião pública em um momento que o governo está pregando austeridade nos gastos, ela só seria divulgada posteriormente.
"Líderes partidários e os presidentes do Congresso Nacional têm dúvidas sobre um ponto: impedir ou não as doações privadas de pessoas físicas após a criação do fundo eleitoral.
Políticos se dizem “traumatizados” com a falta de dinheiro nesta e nas próximas eleições."
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