Deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) participou de uma reunião com o vice-presidente Michel Temer nesta quarta-feira (4) para discutir um eventual governo do PMDB no caso da presidente Dilma Rousseff vir a ser afastada pelo Senado; Jarbas diz que se colocou à disposição do correligionário, mas garante não ter pedido nenhum cargo ministerial; vice-governador de Pernambuco, Raul Henry (PMDB), aliado de Jarbas, tem o nome ventilado para ocupar a pasta de Educação; parlamentar afirmou, ainda, que "um pessoal sem escrúpulos comanda o País" e que o Brasil "está no fundo do poço, está desmoralizado, está quebrado, não vai ter uma transição, de saber como vai assumir, com um governo que fez o que fez no final de semana, de fazer coisas extravagantes de aumento disso e daquilo, com mudanças no orçamento. São cínicos. Falei para ele que essa travessia será grande e que a gente não pode errar"
Pernambuco 247 - O deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) participou de uma reunião com o vice-presidente Michel Temer nesta quarta-feira (4) para discutir um eventual governo do PMDB no caso da presidente Dilma Rousseff vir a ser afastada pelo Senado. Jarbas teria se colocado à disposição do correligionário, mas garante não ter pedido nenhum cargo ministerial, o que, segundo ele, foi considerado por Temer como "uma exceção". O vice-governador de Pernambuco, Raul Henry (PMDB), aliado de Jarbas, tem o nome ventilado para ocupar a pasta de Educação.
Jarbas disse que "um pessoal sem escrúpulos comanda o País", disse estar preocupado com a falta de transição caso a presidente Dilma venha a ser afastada. "Quando imagino assumir um cargo sem um mínimo de transição, eu fico me perguntando onde é que a gente vive, onde é que a gente está", disse.
"O País está no fundo do poço, está desmoralizado, está quebrado, não vai ter uma transição, de saber como vai assumir, com um governo que fez o que fez no final de semana, de fazer coisas extravagantes de aumento disso e daquilo, com mudanças no orçamento. São cínicos. Falei para ele que essa travessia será grande e que a gente não pode errar", afirmou Jarbas.
Jarbas também disse ter criticado duramente o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na reunião. "Demonstrei meu desconforto (com Eduardo Cunha). Ele é uma figura menor, que depõe contra a Câmara. E quando perguntam do por que não Renan [presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL)], (digo) o Renan não é réu ainda, Cunha já é réu. Vamos ver se o Supremo Tribunal Federal (STF) faz o que a Câmara não quer fazer. O Supremo às vezes interfere desnecessariamente no Legislativo, como fez em dezembro, mudando o rito do impeachment. Quando é na hora de fazer, agora tirar Cunha pela gola, afastá-lo, não faz", disparou.
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