quarta-feira, 5 de novembro de 2025

Produção de minerais críticos no Nordeste movimentou R$ 11 bilhões em 2024, aponta estudo do BNB

 

A produção da indústria extrativa de minerais críticos e estratégicos alcançou, em 2024, cerca de R$ 11 bilhões no Nordeste. Os valores foram levantados pelo Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), área de pesquisa do Banco do Nordeste (BNB), utilizando dados da Agência Nacional de Mineração (ANM). Entre os elementos que já são extraídos na região estão níquel, cobre, silício, titânio, vanádio e outros bens minerais que são importantes para a produção de baterias de íon-lítio, turbinas eólicas, painéis solares e equipamentos de tecnologia.

Segundo o estudo “Minerais críticos e estratégicos no Nordeste”, a região também possui grande potencial para expandir a produção de platina, terras raras, tungstênio, grafita, manganês e bauxita, dentre outros. O levantamento do Etene identificou que, entre 2019 e 2023, houve investimentos de R$ 1,8 bilhão em pesquisas de minerais críticos e estratégicos na área de atuação do BNB, que compreende o Nordeste e o Norte de Minas Gerais e do Espírito Santo.

Para o pesquisador do Etene, Francisco Diniz, esses investimentos podem viabilizar a descoberta de novos jazimentos e consolidar a região como polo de referência no setor. “Grande parte das jazidas está no Semiárido, região que reúne condições favoráveis para atrair investimentos nessa indústria mineral, gerando oportunidades de negócios, emprego e renda. Para um melhor aproveitamento desse potencial, é importante também investir em desenvolvimento tecnológico, visando a agregação de valor aos bens minerais” afirma.

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