Museu da Sulanca recebe exposição “Caminhos Tecidos”, que revela a força e a poesia do trabalho no Polo de Confecções

 

De 5 a 25 de novembro, o Museu da Sulanca, mantido pelo Moda Center, recebe a exposição itinerante “Caminhos Tecidos”, que reúne fotografias e instalações têxteis que retratam o cotidiano e o trabalho no Polo de Confecções de Pernambuco, destacando a relação entre os trabalhadores e suas máquinas sob um olhar crítico e poético.

Realizada pelo coletivo de experimentações fotográficas "Ciano, Cidade", a exposição faz parte de um circuito que inclui as cidades de Santa Cruz do Capibaribe, Toritama e Caruaru, promovendo um diálogo sobre os impactos econômico, social e ambiental da indústria têxtil na região.

Com uma linguagem visual sensível e contemporânea, as obras convidam o público a refletir sobre o valor do trabalho e a identidade cultural do Agreste, onde o “tecer” é mais do que um ofício, é parte da vida e da história local. Totalmente gratuita ao público, traz uma programação composta por:

🔵 Debates;

 

🔵 Exibição de filmes;

🔵 Fotografias impressas em cianotipia (técnica artesanal de impressão fotográfica);

🔵 Imagens impressas em fine art (com altíssima qualidade e riqueza de detalhes);

🔵 Intervenções colaborativas com recursos de acessibilidade em audiodescrição e Libras;

🔵 Oficina de cianotipia;

🔵 Visitas guiadas e muito mais.

A abertura oficial acontece no dia 5 de novembro, às 19h, através de visita guiada com os expositores e show da banda "Gema Sonora", no Auditório do Moda Center. Este projeto é realizado com apoio dos editais da Secretaria de Cultura do Estado de Pernambuco (Secult-PE), através do incentivo da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB), direcionada pelo Ministério da Cultura/Governo Federal.

Sobre o coletivo

O ‘Ciano, Cidade’ é um coletivo formado por cinco fotógrafos e artistas visuais do Agreste pernambucano, que desde 2022 desenvolvem pesquisas e ações educativas voltadas à reflexão sobre o trabalho na indústria têxtil.

O grupo atua com exposições, oficinas, mediações culturais e produções autorais que unem arte, fotografia e crítica social. Seus integrantes, Dênis Torres, Gabriella Ambrósio, Palloma Mendes, Williams Pereira e Ythalla Maraysa, representam diferentes cidades e olhares sobre o Agreste, formando um coletivo que costura arte, identidade e território em uma narrativa visual única.

Além dos integrantes do coletivo, a exposição conta com mediação cultural de Adelmo Teotônio e Vinicius Tavares, consultoria e produção de acessibilidade de Jéssica Santos e Michell Platini e assessoria de comunicação de Rodolfo e Raquel Santana.