sexta-feira, 11 de julho de 2025

Prefeitura de Caruaru investe em formação sobre o Autismo no cuidado à Primeira Infância

Como parte das ações do Plano Municipal Pela Primeira Infância (PMPI), a Secretaria Executiva da Primeira Infância, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, está promovendo oficinas e formações para os profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS), com foco no atendimento a crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A iniciativa está alinhada à meta 15 do Eixo II – Saúde Integral do PMPI, que visa garantir que 100% das crianças identificadas com deficiência sejam acompanhadas pela rede municipal. As formações fazem parte da estratégia de educação permanente dos profissionais que atuam na Atenção Básica e na Atenção Especializada.


“Estamos avançando com um olhar cada vez mais sensível e qualificado para nossas crianças, especialmente aquelas com TEA. Essas formações são fundamentais para garantir um atendimento mais humanizado e eficaz na rede pública, desde a porta de entrada do SUS. Ao investir na capacitação dos profissionais e oferecer materiais acessíveis tanto para a equipe de saúde quanto para as famílias, fortalecemos o cuidado integral e reafirmamos o compromisso do município com os direitos da primeira infância”, destacou Iracleide Araújo, secretária executiva da Primeira Infância.


Durante as atividades, os profissionais receberão uma cartilha elaborada por um neuropediatra, com orientações sobre condutas medicamentosas para crianças com TEA, contribuindo para padronizar e qualificar o atendimento prestado na rede. A proposta é também permitir que os profissionais renovem as receitas dos pacientes de sua área, facilitando o acesso das famílias ao tratamento contínuo. Além disso, será disponibilizada uma cartilha voltada às famílias, com informações práticas e orientações sobre o transtorno, fortalecendo o cuidado integral às crianças desde a primeira infância.


“Estivemos aqui no CERPRINC com inúmeros médicos da rede de assistência básicas- UBS, onde discutimos, debatemos e conversamos sobre o tratamento de crianças com TEA, para que possamos auxiliar todos de uma forma adequada e inclusiva”, finalizou o Neuropediatra Luiz Augusto Ferraz.

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