O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União) classificou como um "excesso" a operação da Polícia Federal (PF) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Nessa terça-feira, Caiado contestou a instalação de tornozeleira eletrônica e defendeu que o antigo chefe do Executivo tem o direito de se defender sem ser submetido a medidas que, segundo ele, "não condizem com o regime democrático".
— Respeito decisões judiciais, mas há limites. Julgar é papel da Justiça, vingar não. O Supremo julga, não vinga. Não se pode impor esse tipo de humilhação a quem sequer foi condenado — disse o governador.
Caiado afirmou que "tornozeleira se coloca em criminoso em progressão de pena, não em liderança política com atuação pública".
— Colocar tornozeleira em um ex-presidente que não tem condenação, não responde criminalmente e sempre se colocou à disposição da Justiça? Isso é um absurdo.
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