As propostas selecionadas serão realizadas com recursos do orçamento do CNPq, do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT)
Estão abertas as chamadas públicas para apoio à realização de Olimpíadas e Feiras ou Mostras Científicas em todo o país, contemplando qualquer área do conhecimento. A chamada para Feiras e Mostras Científicas aceita submissões até o dia 3 de fevereiro, enquanto a chamada para Olimpíadas recebe propostas até o dia 10 de fevereiro de 2025.
As propostas selecionadas serão executadas com recursos do orçamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). A chamada para apoio às olimpíadas conta com aportes de R$ 10,2 milhões - igual ao da edição anterior, mas sujeito a eventual suplementação, mediante disponibilidade orçamentária e recursos obtidos em futuras parcerias. Já a chamada para feiras e mostras terão recursos da ordem inicial de R$ 6,9 milhões, também passível de suplementação.
Esses eventos são ações fundamentais do Programa de Popularização da Ciência (PopCiência) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), conforme pontuou a diretora do Departamento de Popularização da Ciência, Tecnologia e Educação Científica da pasta, Juana Nunes. “São excelentes instrumentos de popularização, porque a partir dessa relação que se estabelece com o professor, ajudam no estímulo a pesquisa, a educação básica, desde pequenininhos até ao ensino médio. Isso contribui na construção de uma cultura científica na escola, promovendo a aprendizagem a partir da pesquisa pelo método científico”,
Além de estimular adolescentes e jovens da educação básica a seguir carreiras das áreas científicas, tecnológicas e de docência, as chamadas também visam ampliar o alcance das iniciativas, promover a inclusão social; contribuir para a melhora da qualidade da educação formal, informal e não-formal, além do estímulo ao debate sobre o papel das mulheres na ciência e o interesse de meninas em todas as áreas de CT&I, incentivando o protagonismo feminino em áreas científicas.
“Elas contribuem para todo o projeto político pedagógico da escola, não só para formar as nossas crianças, nossos jovens para as carreiras científicas e tecnológicas, ajudando a ciência brasileira, fortalecendo o espaço da ciência brasileira a partir desses talentos, mas também ela cria essa sensação de pertencimento, estimula os nossos professores”, detalhou Juana Nunes.
A diretora do MCTI enfatizou que os professores ficam orgulhosos ao ver o desempenho dos seus estudantes. “Os próprios alunos, de perceberem que, a partir do estudo, a partir da pesquisa, eles podem conhecer coisas novas, aprender e conhecer pessoas, conhecer outros países”, completou.
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