Joaquim Neto afirma ter recebido “herança maldita” das gestões anteriores do IPA

Em entrevista concedida à Rede Pernambuco de Rádios e ao Blog do Alberes Xavier, o novo presidente do Instituto de Pesquisas Agronômicas (IPA) de Pernambuco, Joaquim Neto, falou ter recebido uma “herança maldita” da antiga gestão do órgão. Anteriormente o presidente era Bartolomeu Monteiro. Joaquim recebeu o Blog na sede o IPA, no Recife.

O IPA é vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Agrário, Agricultura, Pecuária e Pesca, que tem Aloisio Ferraz como secretário. Joaquim está à frente do instituto atuando com ações de assistência técnica, pesquisa e extensão rural no fortalecimento da infraestrutura hídrica, com atenção prioritária aos agricultores e criadores. 

O ex-prefeito de Gravatá afirmou ainda que a gestão do PSB entregou “uma África” a governadora Raquel Lyra (PSDB), mesmo tendo prometido que o estado era “uma Suíça”. “Entregaram uma África e venderam uma Suíça”, disse.

Joaquim falou não estar no IPA para olhar para o retrovisor. “Talvez não tenha sido dada a atenção que o órgão precisava. Isso é falta de zelo e falta de zelo leva a essas coisas. São mais de 100 convênios com pendências de prestação de contas. Essa é uma das coisas que priorizaremos. A meta da nossa governadora é fazer. Não estamos aqui para olhar para o retrovisor, mas precisamos dizer para a população. Às vezes a população é imediatista e vai cobrar coisa que no momento não podemos fazer por causa da limitação da herança maldita que nos herdamos”, completou o gestor do IPA.

O gestor é formado em Zootecnia pela Universidade Federal Rural de Pernambuco, e já desenvolveu grandes projetos na área de planejamento agropecuário, inseminação, reprodução, nutrição, pastagem e melhoramento dos rebanhos de bovinos e caprinos na região. Foi prefeito de Gravatá por três mandatos, sendo o último finalizado em 2020.