quarta-feira, 8 de março de 2023

Desemprego entre mulheres diminui no DF

A taxa de desemprego feminina no Distrito Federal passou de 19,4% para 16,9%, segundo o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

A Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal (PED-DF), que apresenta dados comparativos sobre a participação feminina no mercado de trabalho da capital, foi divulgada nessa terça-feira (07).

Os 19 mil postos de trabalho gerados no período resultaram em 20 mil desempregadas a menos, considerando que a força de trabalho feminina permaneceu estável em 803 mil pessoas, sendo 667 mil ocupadas e 135 mil desempregadas. Já a força de trabalho masculina era composta por 847 mil pessoas, sendo 737 mil ocupados e 110 mil desempregados, em 2022.

Vale lembrar que, em pesquisas domiciliares que investigam tendências, como a PED, os recortes geram números com decimais. Por essa razão, os resultados são arredondados, apresentando eventuais e breves diferenças no caso de somas.

Sob a ótica das atividades econômicas, a estrutura ocupacional das mulheres pouco variou entre o segundo semestre de 2021 e o de 2022. O setor de serviços concentrava cerca de 80% das ocupadas, enquanto o comércio e reparação e a indústria de transformação absorviam por volta de 15% e 2,5%, respectivamente.

A estrutura ocupacional masculina também não apresentou variação significativa, com cerca de 64% dos ocupados nos serviços, 19% no comércio e reparação e 4% na indústria de transformação. Na construção, por volta de 20% dos homens se encontravam ocupados.

Observando o setor de serviços, no qual trabalham quatro em cada cinco ocupadas, há significativa presença das mulheres nas atividades da administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, ultrapassando 1/3 da ocupação feminina no DF: 33,8% no segundo semestre de 2021 e 34,1% no de 2022. O único segmento do setor a apresentar retração no período analisado foi o de serviços domésticos: 12,5% para 10,9%.

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