sábado, 21 de janeiro de 2023

Hotéis e pousadas de Olinda se preparam para alta demanda no Carnaval; veja alternativas para turistas

A menos de um mês para o Carnaval 2023, os foliões que desejam se hospedar em Olinda durante a festa devem se antecipar para garantir as vagas, já que muita gente reserva a estadia com antecedência (veja vídeo acima).

Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis em Pernambuco (ABIH-PE), a expectativa é que a ocupação nos hotéis e pousadas da cidade fique acima de 90%.

Durante o último Carnaval antes da pandemia do Covid-19, em 2020, 1,5 milhão de foliões de outros estados passaram por Olinda, segundo dados da prefeitura. Outras 400 mil pessoas vieram de outros países.

Por causa da alta demanda, várias pousadas do Sítio Histórico olindense buscaM estratégias para atender o maior número possível de turistas.

Um estabelecimento que fica próximo à Praça do Carmo, por exemplo, vai transformar outros cômodos em quartos para receber os visitantes.

"Além de pousada, a gente tem um espaço terapêutico. Então, estamos transformando esse espaço, ou seja, os três consultórios, em quartos", explica Deyla Carvalho, dona da pousada. Com isso, o estabelecimento vai chegar a 11 acomodações no total.

Outra pousada, que fica na rua do Amparo, vai oferecer serviço de day use para quem quiser ter um ponto de apoio para acompanhar os blocos de frevo, mas não conseguiu hospedagem na cidade. Por dia, até 25 pessoas poderão fazer uso da infraestrutura do local.

O estabelecimento tem dois restaurantes, área de convivência, piscina e 17 acomodações que recebem até 4 pessoas por quarto.

"A gente sempre teve muita ocupação no Carnaval. Porque é a rua do Amparo e todos os blocos passam na frente. Então, naturalmente, a gente tem uma procura muito grande. E tem hóspedes que vêm sistematicamente, praticamente desde que a gente abriu para ter um evento de Carnaval", afirma Kleber Dantas, dono da pousada.

Uma alternativa aos hotéis e pousadas são os moradores que alugam casas do Sítio Histórico no Carnaval. Uma dessas opções é um casarão construído há mais de 100 anos.

Tombado pelo Instituto do Património Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o casarão proporciona uma experiência de imersão no Carnaval, já que todos os quartos são temáticos.

"Eu coloquei cada um tema para ficar bem Carnaval. Que é o que eu vivo e o que a cidade respira. Ajeitei os banheiros, reformei, fiz toda a reforma na casa, cuidei, porque esses casarões são antigos", disse a microempreendedora Georgia Trindade.

A tendência é de que a demanda por hospedagens seja alta em outras cidades de Pernambuco durante o período de Momo.

De acordo com o vice-presidente da ABIH-PE, Eduardo Cavalcanti, a ocupação deve ficar acima de 90% no Recife e chegar a 95% em Porto de Galinhas, balneário na cidade de Ipojuca, no Litoral Sul de Pernambuco.

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