Com aprovação do “Novembro Brega” na Câmara, Vereador Marco Aurélio Filho inicia Plano de Valorização do Movimento Brega

“Novembro Brega” foi aprovado por unanimidade na Câmara Municipal do Recife e integra um Plano de Políticas Públicas específicas para a valorização do Movimento Brega

A Câmara Municipal do Recife aprovou nesta semana o Projeto de Lei do Vereador Marco Aurélio Filho (PRTB), que institui, no Calendário Oficial do Recife, o “Novembro Brega”, mês dedicado à valorização do Movimento Brega. A proposta foi aprovada por unanimidade pelos parlamentares e objetiva valorizar a cadeia produtiva envolta no setor com a inclusão de mais um ciclo de festividades e comemorações

“No início do ano a gente tem o Carnaval, depois nós temos o São João. Em setembro temos o Festival “Recife, Cidade da Música”, uma sugestão nossa também. Agora, o Novembro Brega e em dezembro, o Ciclo Natalino.  Assim fazemos com que toda cadeia artístico-cultural, em seus diversos gêneros, seja contemplada o ano inteiro”, destaca o Vereador

Plano Integrado de Valorização do Brega - O “Novembro Brega”, aprovado na Câmara, integra um Plano de Ação de Políticas Públicas elaborado pelo parlamentar para valorização da identidade sociocultural do gênero. Marco Aurélio, que também é autor da Lei que reconheceu o Movimento Brega enquanto Patrimônio Cultural Imaterial do Recife, destaca que a expectativa é incentivar não só o poder público a investir no ritmo, mas também o setor privado.

“Quem sabe agora com um mês dedicado ao Brega possam surgir novos festivais no Recife, já que o Movimento Brega se tornou uma grande vitrine da nossa música para o Brasil.  Nosso objetivo não é só criar uma nova data comemorativa, acreditamos que o Novembro Brega será uma importante política pública que vai gerar muitas oportunidades e novos empregos para toda cadeia produtiva do setor”, ressaltou o parlamentar.  

O projeto segue agora para a sanção do Prefeito João Campos e a expectativa é que seja sancionado ainda este mês. Segundo o IBGE, quase 5 milhões de pessoas trabalhavam no setor cultural em 2020, antes da pandemia, isso representa quase 6% da população empregada no Brasil.