quinta-feira, 28 de abril de 2022

Miguel Coelho propõe novo modelo da Compesa com Parcerias Público-Privadas



O pré-candidato ao governo do estado, Miguel Coelho, afirmou nesta terça-feira (26) que pretende manter a Compesa como responsável pela captação e o tratamento de água, mas os serviços de distribuição e de saneamento funcionarão através de parcerias público-privadas. Segundo ele, esse modelo vai garantir os investimentos necessários para a universalização dos serviços de água e esgoto em Pernambuco até 2033, como prevê o Marco Legal do Saneamento.

“A Compesa vai continuar existindo, mas se dedicará exclusivamente à captação, à produção e ao tratamento de água. Toda a parte de distribuição da água tratada, coleta e tratamento de esgoto nós vamos conceder para a iniciativa privada, porque é como a gente vai conseguir capitanear os investimentos. Com esse modelo, vamos garantir mais de R$ 8 bilhões em investimentos. Vamos pegar uma parte do serviço que não está funcionando e passar para o privado, que vai investir o dinheiro sem criar imposto para o povo pernambucano pagar”, explicou o pré-candidato do União Brasil ao governo do estado em uma live nas redes sociais nesta terça.

“A nossa proposta vai, nos próximos quatro anos, fazer o maior investimento da história de Pernambuco em abastecimento de água e saneamento básico e não vai tirar um real a mais do bolso do contribuinte, ou seja, do cidadão, do povo pernambucano. Pernambuco quer um governador que resolva o problema da falta d’água e que possa fazer da Compesa a empresa de água pernambucana, que vai continuar sendo, valorizando o quadro técnico, valorizando os concursados que lá estão, valorizando as pessoas decentes que fizeram e contribuem em relação a essa empresa que vai ser continuada“, explicou.

Miguel Coelho acrescentou que, além de ampliar o abastecimento em todo o estado, o modelo de concessão dos serviços de distribuição de água e de saneamento vai permitir a redução da tarifa de água e o aumento do número de pessoas isentas do pagamento, de acordo com a renda. E rebateu o populismo de quem critica as parcerias com o setor privado. 

“Todos os mananciais, todos os rios e tudo aquilo que é fonte natural de água e de recursos hídricos são patrimônio de Pernambuco e do povo pernambucano. Ninguém vai conceder ou abrir mão disso”, afirmou. “O que nós queremos fazer é administrar melhor isso, porque o povo pernambucano está com sede, pagando imposto e o atual governo não está resolvendo o problema. A nossa proposta é fazer em quatro anos o maior investimento em abastecimento de água e saneamento. E não vamos tirar um real a mais do bolso do cidadão. Falo isso com muita legitimidade e muita tranquilidade.”

Blog da Folha

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