Para Danilo Cabral, o auxílio deveria ser estendido até o fim do estado de calamidade, provocado pela pandemia do novo coronavírus, com o valor de R$ 600. "Em seguida, discutiríamos uma renda básica permanente”, acrescentou. O deputado também destaca que o governo federal não levou em conta o resultado do PIB, divulgado pelo IBGE também nesta terça-feira, registrando uma queda de 9,7% no segundo trimestre.
“Foi a maior retração econômica da história do Brasil. O consumo das famílias reduziu 12%, mesmo com o valor do auxílio emergencial. Na prática, os resultados apontam que a vulnerabilidade das pessoas será ampliada, na medida que a gente está aprofundando a recessão, elevando a crise socioeconômica no país”, afirmou Danilo Cabral. Ele ressalta que o rombo só não foi maior por causa da transferência de renda.
Danilo Cabral defende que haja um esforço nacional por ações de proteção social. Ele é autor, ao lado de outros 18 deputados, do Plano Emergencial para o Sistema Único de Assistência Social (SUAS). A iniciativa prevê a destinação de R$ 4 bilhões para garantir o atendimento da população nos serviços de assistência social nos estados e, principalmente, nos municípios.
A redução no valor do auxílio emergencial deverá ser confirmada através de uma medida provisória, publicada pelo governo federal e, posteriormente, analisada pelo Congresso Nacional. “É preciso lembrar que o governo propôs o pagamento de parcelas de R$ 200, que foi rejeitado pelo Congresso. Nós ampliamos para R$ 500 e, o governo acabou fechando em R$ 600 e R$ 1.200 para famílias sustentadas por mulheres”, disse Danilo Cabral.
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