domingo, 2 de fevereiro de 2020

Coronavíruos: Pode ser tudo. Pode ser nada

Por Carlos Brickmann

A Organização Mundial da Saúde declarou emergência internacional com o crescimento do surto de coronavírus. Traduzindo: o surto é grave mesmo. Mas, desde a gripe suína, em 2009, esta é a quinta emergência internacional declarada pela OMS. As seguintes foram Ebola (2014), Zika (2016), Ebola novamente (2019). Os cenários também eram horríveis: como conter o vírus mortal da Ebola? Como tratar, sem alto risco de vida, um doente contaminado pelo Ebola? Dizia-se que bastaria, com um trecho de pele exposto, tocar o corpo de um doente com Ebola para que a contaminação mortal ocorresse. Era horrível, mas ainda não era a grande catástrofe. Já a Gripe Espanhola, de 1918, matou algo como 5% dos habitantes do mundo. Maior epidemia, só a Peste Negra, no século 14, que, estima-se, talvez tenha provocado 200 milhões de mortes na Europa e na Ásia.

Pode ser tudo, pode ser nada, mas é mais seguro proteger-se, acompanhar o noticiário e seguir as instruções das autoridades médicas. Um endereço precioso, trazido pelo curitibano Gerson Guelmann, é o do John Hopkins Center for Systems Science and Engineering, de Baltimore, EUA, com estatísticas do surto, um excelente mapa da área da pandemia, tudo on line e gratuito. Basta clicar https://tinyurl.com/uwns6z5. Não são informações de fácil uso para nós, leigos. Mas pode indicar ao mais leigo dos leitores se a área de expansão do coronavírus se aproxima da região em que vive

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