segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Globalização exige mudança de mentalidade de empresas e profissionais na atualidade


“Precisamos trabalhar pensando no meio e no meio ambiente e no cuidar das pessoas que estão produzindo, e essa é uma característica global para o qual ainda estamos nos moldando a passos lentos. E isso é importante porque as pessoas querem cada vez mais se conectar com o outro, sentir empatia com o outro, especialmente no ambiente de trabalho”, destacou a empresária Delma Soares, executiva da Nutrihouse Refeições Corporativas, empresa com 30 anos de atuação no ramo de refeições coletivas/ industriais com atuação em diversos estados do país, na última quarta (dia 30) durante o painel “Novo Profissional do Novo Mercado”, na Faculdade Egas Moniz, evento promovido com diversos nomes da administração, gestão de negócios e empreendedorismo para discutir o mercado do futuro e o perfil profissional para este cenário. De acordo com a especialista que integra o LIDE Mulher de Pernambuco, o pensamento de concorrência que persevera no mercado de trabalho brasileiro é o que melhor exemplifica como estamos atrás das grandes potencias. Por isso, outros mercados progridem melhor, contudo, nossa criatividade e capacidade de adaptação é um diferencial que ajuda a crescer nesse cenário empreendedor nacional.

“O mundo está cada vez menor, então, não devemos pensar como Brasil. Devemos pensar mundialmente, globalmente. Desta forma, se eu sou bom no que eu faço, eu sou um bom profissional. Mas se eu tenho conhecimentos generalizados, tenho capacidade de fazer conexões adicionais. Essas combinações constroem coisas boas, juntamente com correr atrás de novas habilidades que irão moldar o profissional que o mercado exige”, completou. Tudo isso será um diferencial no campo de trabalho para o qual ainda estamos nos preparando dentro das empresas, de acordo com executiva, formada em Ciências Econômicas e MBA em Gestão Empresarial, que empreendeu aos 22 anos com seu próprio negócio de refeições coletivas, em um bate-papo com estudantes, recém-formados, profissionais, empresários, empreendedores e consultores. Para discutir as novas competências e habilidades para o futuro profissional no mercado de trabalho na modernidade, nas áreas de administração, recursos humanos e ciências contábeis, participaram ainda do evento estudantes e profissionais pernambucanos na sede da instituição de ensino superior. Contribuíram com este painel o presidente do Conselho Regional de Contabilidade, José Gonçalves Campos Filho, sócio e diretor presidente da Campos & Garcia Consultores e Contadores; a administradora Juliana Carvalho, gerente de Recursos Humanos no Grupo Nutrihouse; e a executiva Paula Carneiro Leão, criadora do Programa PEDAL (programa de desenvolvimento comportamental). 

Com apresentação do fundador do Papo de universitário, Marcos Strider, psicólogo cognitivo Comportamental e idealizador MindProFit, os participantes do encontro puderem entender o novo contexto dos negócios empresariais, do mercado de trabalho na área de gestão e as habilidades e competências que são exigidos pelos profissionais, em especial de administração e ciências contábeis, que é um dos vinte cursos mais procurados nos dias de hoje. “Essa discussão é importante, pois todos os mercados estão precisando se reinventar e o novo exige um recomeço, uma reaprendizagem. E para isso é importante ressignificar os profissionais, pois está tudo mudando muito rápido. Vimos isso acontecer com o vídeo cassete e com os tele-taxis”, comenta o empreendedor Marcos Strider. E é, desta forma, que o painel, que é o primeiro de uma série de encontros, pretende aproximar estudantes e profissionais de áreas de atuação da instituição com a realidade do mercado e com os cenários que se aproximam que estão pautados nas tecnologias e em inovações disruptivas. “O processo de ensino-aprendizagem, a exemplo de outros processos sociais, é cíclico. Em determinados momentos existe uma ênfase maior em metodologias que focam mais no conteúdo e aí temos os modelos tradicionais, onde o professor exerce o papel de transmissor de conteúdo e o aluno de receptor. Não existe nenhum problema neste modelo, uma vez que boa parte de nós nos formamos submetidos a este tipo de método. Contudo, com o advento da diversificação dos meios de disseminação do conhecimento, facilitado pela inserção definitiva da internet no cotidiano, passamos por profundas transformações nas relações sociais e, dentro deste contexto, as formas de aprender”, comenta o administrador de empresas e consultor Albert Einstein da Silva da Pratticca Consultoria, que também atua como coordenador dos cursos de Administração e Ciências Contábeis da Faculdade Egas Moniz. 

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