terça-feira, 10 de outubro de 2017

Igrejas, Forças Armadas e Poder Judiciário são as instituições mais acreditadas do Brasil

Por Inaldo Sampaio

Pesquisa de opinião realizada no mês de agosto pela Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getúlio Vargas constatou que as instituições brasileiras de maior credibilidade são as Igrejas, as Forças Armadas e o Poder Judiciário com 61%, 46% e 42% de aprovação, respectivamente.

Já a Presidência da República, os políticos e os partidos são as instituições mais rejeitadas com 83%, 78% e 78%, respectivamente.

Apesar disto, a maioria dos brasileiros se declara otimista com o futuro do país: 54% dos entrevistados responderam que sua qualidade de vida deverá melhorar nos próximos cinco anos.

A coleta dos dados foi realizada pelo Ibope, que para a realização da pesquisa entrevistou 1.568 pessoas de todos os estados brasileiros.

Outros dados interessantes da pesquisa foram os seguintes:

  • Cerca de 55% dos entrevistados responderam que não votariam novamente no mesmo candidato em que votaram nas últimas eleições para presidente da República;
  • 30% pretendem votar num “não político” para presidente da República e 29% desejam anular o voto ou votar em branco;
  • 63% afirmam que a corrupção é o tema que mais os angustia no Brasil, sugerindo que a busca por um representante “honesto” será importante em 2018;
  • Questionados sobre se concordam ou não que os partidos são importantes para a democracia e que estaríamos piores sem eles, 47% responderam que não e, destes, 33% disseram que discordam totalmente dessa afirmação;
  • 74% concordam que os protestos são importantes para mudar o comportamento dos governantes, ao passo que 58% afirmam que os governantes temem o povo nas ruas;
  • 65% consideram que debater nas redes sociais é importante para mudar o comportamento dos governantes. Esta é a terceira fonte de informação mais usada pelos entrevistados para se informar sobre política (22%), atrás apenas da televisão (69%), dos sites de notícias e dos portais (24%);
  • 64% discordam totalmente da afirmação de que “o pior da crise econômica já passou”.

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