quarta-feira, 8 de março de 2017

‘REFORMA DA PREVIDÊNCIA NÃO RECONHECE DESIGUALDADE DE GÊNERO’

O deputado federal Danilo Cabral (PSB-­PE) criticou o estabelecimento de um critério único para a aposentadoria entre mulheres e homens, como está na proposta de Reforma da Previdência; a proposta aumenta a idade mínima da aposentadoria de 53 para 65 anos, tanto para homens como para mulheres, e o tempo mínimo de contribuição aumenta de 15 para 25 anos; "Esse modelo não reconhece a desigualdade que temos nas relações de trabalho entre homens e mulheres", complementou; "O debate da Reforma da Previdência diz respeito à questão da luta pela igualdade de gêneros"

Pernambuco 247 - O deputado federal Danilo Cabral (PSB-­PE) criticou o estabelecimento de um critério único para a aposentadoria entre mulheres e homens, como está na proposta de Reforma da Previdência. De acordo com o parlamentar, devem ser adotadas condições diferentes de acesso às aposentadorias para condições diferentes de trabalho. A proposta aumenta a idade mínima da aposentadoria de 53 para 65 anos, tanto para homens como para mulheres, e o tempo mínimo de contribuição aumenta de 15 para 25 anos.

"Hoje, as mulheres precisam contribuir por 30 anos ou terem 60 anos de idade contra os 35 anos de contribuição ou 65 de idade dos homens. O texto que está em discussão na Câmara dos Deputados estabelece um mínimo de 65 anos de idade e 25 anos de contribuição para ambos os sexos”, disse ele na Câmara. "Esse modelo não reconhece a desigualdade que temos nas relações de trabalho entre homens e mulheres”, complementou.

Segundo o congressista, as mulheres ainda encontram dificuldade no acesso ao mercado de trabalho, têm remuneração desigual e enfrentam uma carga maior de trabalho, com a jornada dupla. “O 8 de março é uma data que celebra as conquistas na luta das relações de gênero, mas também um dia de afirmação de luta. Ainda temos muito o que avançar, por isso, é importante darmos consequência à caminhada de luta das mulheres. E o debate da Reforma da Previdência diz respeito à questão da luta pela igualdade de gêneros”, afirmou.

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