sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

EX-DEPUTADO PEDRO CORRÊA VAI PARA PRESÍDIO COMUM


Ex-deputado federal Pedro Corrêa e o pecuarista José Carlos Marques Bumlai, investigados pela Operação Lava Jato, devem ser transferidos da carceragem da Superintendência da Polícia Federal (PF) no Paraná para o Complexo Médico Penal (CMP), em Curitiba (PR); transferência foi autorizada pelo juiz federal Sérgio Moro; Bumlai foi preso em novembro, em caráter preventivo, durante a Operação Passe Livre, 21ª fase da Lava Jato; já Corrêa, foi condenado em novembro a cumprir 20,7 anos de prisão; quando foi preso, em abril de 2015, ele já cumpria prisão em regime aberto pela condenação na Ação Penal 470, o chamado processo do mensalão

Alex Rodrigues, repórter da Agência Brasil - Investigados na Operação Lava Jato, o ex-deputado federal Pedro Corrêa e o pecuarista José Carlos Marques Bumlai devem ser transferidos ainda hoje (5) da carceragem da Superintendência da Polícia Federal (PF) no Paraná para o Complexo Médico Penal (CMP), em Curitiba (PR).

A transferência foi autorizada pelo juiz Sérgio Moro, a pedido da própria PF, que alegou que o espaço ocupado por Bumlai e Corrêa é utilizado para abrigar presos provisórios ou custodiados. Segundo a PF, a permanência na carceragem de qualquer pessoa detida pode comprometer a movimentação de outros presos e de eventuais operações.

Bumlai foi preso em novembro, em caráter preventivo, durante a Operação Passe Livre, 21ª fase da Lava Jato. De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), o pecuarista usou contratos firmados com a Petrobras para quitar empréstimos com o Banco Schahin.

Segundo os procuradores, depoimentos de investigados que assinaram acordos de delação premiada revelam que o empréstimo de cerca de R$ 12 milhões se destinava ao PT e foi pago mediante a contratação, em 2009, da Schahin como operadora do navio-sonda Vitória 10.000, da Petrobras. Em dezembro de 2015, ele foi denunciado por crimes de lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva e gestão fraudulenta.

Pedro Corrêa foi condenado em novembro de 2015 a 20 anos sete meses e dez dias de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Corrêa foi acusado de receber R$ 11,7 milhões em propina decorrente do esquema de corrupção investigado na Operação Lava Jato. Quando foi preso, em abril de 2015, durante a 21ª fase da Lava Jato, o ex-deputado cumpria prisão em regime aberto pela condenação na Ação Penal 470, o chamado processo do mensalão.

A Agência Brasil tentou contato com os advogados de Bumlai e do ex-deputado federal, mas não obteve retorno até a publicação da matéria

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