O presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, vai tomar posse nesta sexta-feira (10) para o terceiro mandato consecutivo de seis anos. A vitória dele não foi reconhecida por vários países, incluindo o Brasil e os Estados Unidos, por falta de transparência no processo.
Nessa quinta (9), manifestantes a favor e contra Maduro se manifestaram em Caracas. No principal ato, a líder da oposição, Maria Corina Machado, reapareceu em público após passar cinco meses escondida.
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De acordo com os opositores, a ex-deputada foi interceptada violentamente ao sair do comício e levada à força por agentes do regime chavista. Horas depois, Corina Machado divulgou um vídeo encapuzada, dizendo ter sido perseguida e que estava em liberdade. Ela afirmou que foi solta após ter sido forçada a gravar alguns vídeos.
O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, negou que a líder da oposição venezuelana tenha sido presa. Já o ministro do Interior e da Justiça, Diosdado Cabello, disse que o episódio foi "uma mentira".
María Corina Machado é a opositora mais popular da Venezuela e foi impedida de disputar a eleição presidencial em julho. No lugar dela, concorreu o diplomata Edmundo González, que prometeu entrar na Venezuela nesta sexta-feira (10) para assumir o poder. Ele se exilou na Espanha após a eleição e teve a vitória nas urnas reconhecida pelos Estados Unidos.
O Brasil ainda avalia se enviará a embaixadora Glivânia Maria de Oliveira para representar o país na posse de Maduro.
Poucos chefes de Estado devem comparecer à cerimônia, entre eles os presidentes de Cuba, Miguel Díaz-Canel, e da Nicarágua, Daniel Ortega. A União Europeia, o Canadá e os Estados Unidos não enviarão nenhum representante. Todos eles reconheceram Edmundo González como presidente eleito.
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