Um estudo da Associação Brasileira de Empresas de Produtos Nutricionais (Abenutri) reprovou 25 das 66 creatinas vendidas no Brasil devido à quantidade do composto presente nos produtos. Foi constatado que esses produtos não possuíam a concentração indicada nos rótulos.
Para identificar impurezas, a variação máxima da creatina é examinada, ou seja, a presença de outros ingredientes além do composto principal. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) permite até 20% de variação.
No entanto, a análise revelou que 10 das marcas apresentaram 100% de variação, ou seja, nenhum desses produtos continha creatina.
“Para surpresa dos profissionais da área de Nutrição existem marcas não tinham nada de creatina e isso é medido pela porcentagem de pureza”, analisa a nutricionista Annete Marum, doutora em Genômica Nutricional pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Confira a lista de suplementos de cratina reprovados no teste da Abenutri:
Natures Now Researches creatine energy now atp: 96,8%.
Body Nutry suplementos: 86,7%;
Nitro max creatina: 59%;
R74 Pro healthy creatine – 55,7%;
Body Nutry creatina – 54,5%;
Healthy time creatina powder – 53%;
Body action web creatine dual power – 46,2%;
Pro Healthy creatine micronized – 43,3%;
Absolut Nutrition creatina 100% pure – 37,1%;
Muscle full creatina – 32,7%;
Absolut Nutrition creatina Flavor – 32,3%;
Adaptogen hd cret – 24,3%;
Vitamax Nutrition creatine booster – 23,67%.
Body Action creatine double force – 23%;
Ftw creatina ultra – 20,17%;
Veja as marcas que tiveram 100% de variação:
Healthy labs creatina gourmet;
Ravenna sports creatina micronized;
Impure nutrition creatina;
Nft Nutrition creatina 100% pura;
Sun food creatine pure;
Dymatrix nutrition creatina monohidrate;
Iron tech sports nutrition creatina monohidratada;
Red bolic creatine monster maca palatinose zma;
Airomax creatine;
Dark dragon crea delite.
“Importante salientar que as empresas SUPLEY (fabricante marcas Probiotica e Max Titanium), INTLAB (das marcas AGE, MonsterFeed, Intlab e Cellucor) e BRG (Integralmédica e Darkness) tiveram seus produtos testados, porém entraram com medidas jurídicas para não divulgação dos resultados”, escreveu a Abenutri.
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