Tem o das Emoções, o das Multidões. Já teve o da Amizade, dos Campeões e o da Técnica e Disciplina. E tem um que é, ao menos na nomenclatura e no pleonasmo um tanto quanto romantizado, o somatório de todos. O Clássicodos Clássicos. O terceiro mais antigo do Brasil, iniciado em 1909, no campo do British Club. No duelo deste sábado (6), na Arena de Pernambuco, o que está em jogo é o título do Campeonato Pernambucano 2024. Pelo contexto, pode se tornar "a final das finais" para o Náutico. Ou, para o Sport, ratificar a hegemonia de ser o "campeão dos campeões" no Estado.
A vantagem, na teoria, é toda do Sport. Jogará com torcida única, com apoio de mais de 45 mil rubro-negros. Venceu o duelo de ida por 2x0, nos Aflitos, e pode perder por até um gol de diferença que ainda assim será campeão. Tem o time de melhor nível técnico, construído em cima de um orçamento mais robusto, e vive situação mais confortável no cenário nacional. Não precisou trocar de técnico às vésperas da decisão. Então, em que o Náutico pode se apegar? Precisa de motivação extra?
"Cobrar motivação? Náutico paga em dia, com uma baita condição de trabalho, cidade e prêmio legal. Jogador ainda precisa de motivação? O Náutico é um time grande, está na Série C de passagem. O que será feito é algo normal, com a injeção de ânimo e vontade que a final exige. Terão 45 mil contra. Quer mais motivação do que isso?", frisou o técnico Mazola. O ex-comandante rubro-negro estreará no Timbu justamente diante do Leão, com a fome de pegar "o que foi tirado dele", em alusão à perda do Estadual em 2012, para o Santa Cruz.
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