O Supremo Tribunal Federal (STF) e o ministro Alexandre de Moraes têm liderado ações decisivas contra figuras bolsonaristas, desencadeando uma série de desdobramentos que reverberam em diversos pontos do país. Um dos casos recentes envolve Alexandre Ramagem, deputado federal pelo PL-RJ e pré-candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro, cuja candidatura agora se vê ameaçada após a operação da Polícia Federal (PF) que o investiga por monitoramentos ilegais realizados durante sua gestão na Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
A situação ganha contornos adicionais ao envolver parlamentares como Carlos Jordy, líder da oposição na Câmara, também alvo da PF no inquérito que apura os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Esse inquérito guarda semelhanças com o caso da deputada federal Clarissa Tércio, que se destaca no cenário político de Pernambuco e é pré-candidata à Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes.
Clarissa Tércio, alinhada ao bolsonarismo, expressou sua opinião sobre os acontecimentos de janeiro de 2023, quando manifestantes invadiram prédios públicos em Brasília. Ela fez postagens sobre o tema em suas redes sociais. O inquérito que envolve Carlos Jordy, muito parecido com o de Clarissa, levanta questionamentos sobre como o desenrolar dessas investigações poderá impactar a esfera política em Jaboatão.
O movimento do STF contra bolsonaristas cria uma incerteza sobre a viabilidade de algumas candidaturas, como a de Ramagem no Rio de Janeiro. Nesse contexto, é legítimo especular sobre o alcance dessas investigações nas eleições municipais de 2024, especialmente no caso de Clarissa Tércio, que poderia ser afetada por essas ações judiciais.
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