As altas temperaturas têm se tornado cada vez mais comuns. Na última semana, o Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus, da União Europeia, apontou que 2023 foi o ano mais quente já registrado e, provavelmente, o mais quente do mundo nos últimos 100 mil anos.
A situação não é diferente no Brasil, onde 2023 também se tornou o mais quente da série histórica. Inclusive, de acordo com o levantamento do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), dos 12 meses do ano, nove tiveram médias mensais de temperatura acima da média histórica.
Com o calor e as mudanças de temperaturas, é preciso também estar atento à saúde respiratória e às doenças que podem se intensificar durante o verão, quando os termômetros marcam graus mais elevados.
Como explica o médico Eduardo Campêlo, pneumologista do Hospital Jayme da Fonte, as doenças respiratórias, de uma forma geral, ocorrem o ano inteiro, mas possuem algumas particularidades durante o verão. Entre elas, estão as mudanças bruscas de temperatura e a alternância entre locais quentes e frios.
“A pessoa está num calorão, naquele solzão forte, e de repente vai para o ambiente com ar-condicionado. E essa mudança de temperatura pode, em algumas pessoas, causar ressecamento, por exemplo, da faringe, e pode desencadear sintomas de tosse e até mesmo exacerbar quadros de asma, quadros de rinite, em quem já tem essa predisposição”, disse.
Uma das formas de prevenir tais doenças é manter ambientes e equipamentos como ar-condicionado e ventilador sempre limpos. “No caso de uso de ventilador e ar-condicionado, por exemplo, que são mais frequentes nesse período, o ideal é a gente ter uma higienização adequada deles. Então, os ar-condicionados têm que ser limpos com frequência. Tem um filtro que tem que ser tirado para lavar. Os ventiladores também precisam ter as pás, as hélices deles, limpas”, frisa.
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