Em outubro, o Exército confirmou o furto de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra em Barueri, na Grande São Paulo. Desde então, diversas operações foram realizadas para recuperar as armas, mas duas ainda seguem desaparecidas. Pelo menos seis militares estão sendo investigados por participarem diretamente do desvio do quartel.
E após três meses de investigação, 38 militares foram punidos administrativamente com prisão disciplinar, que varia de um a 20 dias a depender da patente e do grau de envolvimento. As sanções começaram a ser aplicadas no começo de novembro, cerca de um mês após a descoberta do furto das armas.
Na investigação criminal, a Justiça Militar autorizou a prorrogação do prazo de Inquérito da Polícia Militar (IPM), que foi aberto para apurar e apontar as responsabilidades criminais sobre o furto do armamento. Como ainda faltam muitas provas a serem analisadas, o prazo foi estendido até 17 deste mês – e pode ser prorrogado novamente.
Os suspeitos devem ser indiciados por furto, peculato, receptação e extravio, com possibilidade de pedido de prisão. Dois civis também são investigados e porderão ser indiciados por receptação.
O Inquérito policial militar (IPM) é um procedimento administrativo que apura suspeita de crimes militares, assim como as autorias, para julgamento da Justiça Militar. O IPM serve como base para uma possível ação penal militar, que será acompanhado pelo Ministério Público para que proceda com o oferecimento da denúncia ou do arquivamento.
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