Em entrevista ao programa Cidade em Foco, da Rede Pernambuco de Rádios, e ao blog do Alberes Xavier, o ex-governador de São Paulo, João Doria, analisou que a perspectiva para o cenário econômico do Brasil é boa. “Fizemos uma reunião para uma primeira análise. Entendo que a boa surpresa deste governo Lula, ao término desse primeiro ano, é exatamente a área econômica, com Fernando Haddad à frente do Ministério da Fazenda”, aponta.
Dória diz que Haddad surpreendeu a todos “com uma postura de diálogo sensata, de equilíbrio, diria até com uma boa dose de humildade, para saber ouvir os setores produtivos, o mercado financeiro como um todo, e os setores competentes na área de investimentos internacionais”.
Sem ocupar nenhum cargo político desde o ano passado, quando abriu mão do Governo de São Paulo para disputar a Presidência, João Dória atualmente é Co-chairman, ou co-presidente, na tradução literal, do LIDE - grupo de líderes empresariais - presidido pelo seu filho, João Doria Neto.
O LIDE completou 20 anos e tem mais de 4 mil empresas associadas no Brasil e no exterior, tem 18 unidades internacionais e 22 unidades no Brasil. É o maior agrupamento empresarial do país.
Arcabouço e reforma
Dória analisa que o arcabouço fiscal foi uma boa conquista do governo Lula, mas longe de ser o ideal. “Deu alguns passos adiante, e a reforma tributária, que deve ser votada agora nos dias 18 e 19 na Câmara Federal, não é a reforma dos sonhos, é a reforma possível, mas ela é melhor do que a situação fiscal hoje do país. São indicadores que vão contribuir, na nossa visão, positivamente para os resultados econômicos do Brasil em 2024”, diz.
O ex-governador reforça que o país não deve ter nenhum crescimento exuberante, mas vai crescer. “Ao crescer, vai gerar empregos, gerar oportunidades e isso ajuda a estabilizar a economia do país”, pontua.
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