Em entrevista ao programa Cidade em Foco, da Rede Pernambuco de Rádios, e ao blog do Alberes Xavier, o deputado estadual Luciano Duque (Solidariedade) afirmou que Pernambuco tem um desafio muito grande pela frente e que o estado perdeu espaço para o Ceará, Bahia, Alagoas e até para o próprio Piauí.
O parlamentar aponta que, no momento, há possibilidades para que Pernambuco volte a ganhar terreno. “Eu vejo que há uma oportunidade, uma janela aberta para que Pernambuco volte a ser o Leão do Norte. Há uma soma de recursos enormes colocados à disposição de Pernambuco. Só no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), são mais de R$ 91 bilhões que serão investidos em Pernambuco”, reforça.
Este valor, anunciado pelo governo federal em setembro deste ano, deve ser usado para investimentos em obras de infraestrutura, transporte, mobilidade urbana e saneamento, entre outras ações. "Para combater a desigualdade de verdade, especialmente no Nordeste brasileiro, é preciso ter o poder público como indutor do desenvolvimento. Daí, a importância de, em épocas de escassez de recursos, a gente construir parcerias. E parceria se constrói com diálogo. Aqui, nós estamos construindo consensos em torno daquilo que é fundamental para o nosso povo", ressaltou a governadora Raquel Lyra na época.
Duque, que está na ala de apoio ao governo de Raquel, destaca que a governadora está anunciando “recursos vultosos para a Educação, Saúde e nós já temos vivenciado algumas ações estruturantes, principalmente na interiorização da saúde. O Hospital Eduardo Campos, inaugurado pelo governo passado, acaba de oferecer cirurgias de hemodinâmica e cirurgia do coração em Serra Talhada, atendendo um vazio assistencial”, detalha.
Luciano Duque, que é ex-prefeito de Serra Talhada, garante que tem trabalhado muito e defendido que as Macrorregionais, cumprindo aquilo que foi preconizado no desenho da saúde do Estado, recebam cada vez mais ofertas de serviços. “Em Serra Talhada, é preciso implantar a neurocirurgia, a oncologia, cirurgia bucomaxilofacial. É fundamental também que, dialogando com o PAC, as UPAEs sejam equipadas com máquinas e equipamentos, cumprindo com o papel que é de fato da saúde pública interiorizada”.
Com os hospitais públicos da capital superlotados, com pessoas de outras cidades, principalmente as do interior, Duque avalia que a mudança dessa realidade só deve acontecer, de fato, com a interiorização do sistema público de saúde. “Na medida que o Estado, através da rede de UPAS, através dos filantrópicos, através da rede própria oferece atendimento na área de médio e alta complexidade, com certeza a gente vai ter uma saúde bem melhor em Pernambuco”, pontua.
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