O primeiro grupo de estrangeiros moradores da Faixa de Gaza poderá deixar o território sob ataque de Israel nesta quarta (1º) para o Egito, após um acordo mediado pelo Qatar entre os governos de Tel Aviv e do Cairo.
“Ainda não há brasileiros na lista divulgada hoje”, disse o embaixador brasileiro na Cisjordânia, Alessandro Candeas. “Acredito que em breve novas listas serão publicadas, e espero que nossos brasileiros estejam nelas.”
A primeira leva, segundo o Itamaraty, terá cidadãos da Austrália, Áustria, Bulgária, Finlândia, Indonésia, Jordânia, Japão e República Tcheca, além de pessoal da Cruz Vermelha e de ONGs. Eles sairão por Rafah, posto na fronteira sul com o Egito, por onde passa ajuda humanitária limitada.
O arranjo se soma ao anúncio feito na véspera pelo Hamas de que 81 feridos graves em ataques israelenses poderiam deixar a área. Segundo a mídia egípcia, os primeiros pacientes já deixaram Gaza, território que está sendo atacado fortemente desde que o Hamas, grupo palestino que administra a região desde 2007, promoveu a mega-ação terrorista contra Israel no dia 7 passado.
Desde que isso aconteceu, centenas de estrangeiros moradores do território com 2,3 milhões de habitantes tentam sair pelo posto de Rafa, sem sucesso. Eles se concentram na cidade e em locais como Khan Yunis, a 10 km dali, assim como palestinos.
Entre eles estão as 34 pessoas que o Itamaraty registrou para repatriação, um contingente que tem variado ao longo das semanas. Segundo o mais recente balanço de Candeas, 24 delas são brasileiras, 7 palestinas em processo de imigração e 3, parentes próximos deste último grupo.
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