Os síndico e subsíndico do Moda Center, Tales Nery e Ralph Lagos, respectivamente, estão em uma importante missão na Capital Federal. O objetivo é visitar gabinetes de deputados e senadores pernambucanos e entregar para cada um deles uma pauta com reivindicações de interesse não só do centro de compras, mas de todo o Polo de Confecções do Agreste.
Entre os pontos dessa pauta, está a proposta de criação de uma “Frente Parlamentar da Moda”, composta por políticos não só de Pernambuco, mas também de outros estados que possuem forte atividade no setor de confecções. Essa frente atuaria em defesa desses polos confeccionistas, pressionando o Governo Federal a rever, em especial, o aumento da concorrência, muitas vezes desleal, causado por empresas asiáticas que contam com incentivos tributários.
A nova problemática para o setor
Recentemente, o Governo Federal instituiu o programa ‘Remessa Conforme’, que implementou uma nova política de impostos frente às importações de produtos, principalmente vindos de fabricantes chineses.
No setor confeccionista, as importações abaixo dos 50 dólares (pouco mais de 250 reais na cotação atual), se tornaram um gargalo de crescimento, já que o recolhimento de impostos, 17% de ICMS no ato da compra, é irrisório se comparado ao que é cobrado das empresas nacionais no mesmo segmento, que podem oscilar de 20% a 35% recolhidos para os cofres públicos.
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