sexta-feira, 4 de agosto de 2023

POLÍCIA FEDERAL prende em flagrante homem que ameaçou atirar em LULA durante visita do PRESIDENTE na Cúpula da Amazônia no Pará

A Polícia Federal prendeu em flagrante, na tarde desta quinta-feira, 3 de agosto, em Santarém/PA, um suspeito de ameaçar a vida do Presidente da República durante a visita de Lula, na semana que vem ao Pará.

Arilson Strapasson chegou a tentar descobrir o hotel em que Lula se hospedará em Santarém, entre 4 e 7 de agosto, para a Cúpula da Amazônia no Pará.

Enquanto realizava a compra de bebidas em um loja, o homem teria dito que daria um tiro na barriga do presidente e perguntado aos presentes se sabiam onde ele se hospedaria quando fosse ao município.

O inquérito foi instaurado após uma das testemunhas realizar uma denúncia logo após o ocorrido.

Ao ser encontrado, na data de hoje (3/8), o suspeito disse aos policiais que teria participado dos atos de 8 de janeiro, em Brasília, e que teria invadido o salão verde da Câmara dos Deputados.

Segundo o próprio homem, ele teria participado das manifestações em frente ao 8º Batalhão de Engenharia de Construção situado na cidade de Santarém/PA durante 60 dias ininterruptos e que, inclusive, financiou a manifestação com R$1.000,00 todos os dias.

Durante as diligências os investigadores encontraram um comprovante de compra e venda de um imóvel na região no valor de 2,5 milhões de reais. Conforme o suspeito, ele seria fazendeiro e também já trabalhou como garimpeiro.

O suspeito pode responder pelos crimes de ameaça e incitação ou preparo de atentado contra pessoa por motivos políticos.

Prisão de 40 anos

O anúncio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de enviar uma série de projetos para combater crimes contra o Estado Democrático de Direitos, foi feito em 21 de julho.

Uma das propostas, prevê uma pena de até 40 anos de prisão para quem atentar contra a vida de presidentes dos Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário, do presidente da Câmara, do vice-presidente da República), de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) ou do procurador-geral da República.

Lula toma essa iniciativa dias após o ministro Alexandre de Moraes, do STF, e a sua família alegarem ter sido vítimas de agressão durante viagem ao exterior.

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