Em 22 de janeiro de 2007, no seu segundo mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) como forma de ampliar a infraestrutura do país.
Com um bom cenário internacional de valorização das commodities exportadas pelo Brasil, as obras ganharam força, e, três anos depois, Dilma Rousseff foi chamada por Lula de a “mãe do PAC” — algo que foi explorado em sua campanha à Presidência, naquele mesmo ano. Mas houve dificuldades, inclusive com questionamentos do Tribunal de Contas da União (TCU) e de órgãos de licenciamento ambiental.
Atrasos e estouro do orçamento se tornaram regra, a taxa de investimentos não subiu como o governo pretendia e a expansão dos gastos públicos é apontada como uma das causas da crise do país a partir de 2014.
Dezesseis anos depois, Lula volta a lançar o PAC, nesta sexta-feira, numa versão com menos investimentos públicos e inflada com concessões e gastos de estatais. Mesmo nas suas maiores versões, porém, o programa sempre foi encorpado com investimentos de estatais, programas de concessão (especialmente de petróleo) e financiamentos.
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