quinta-feira, 20 de julho de 2023

MPF arquiva denúncia contra a ex-primeira-dama MICHELLE BOLSONARO por suposta intolerância religiosa; saiba mais



A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, teve uma denúncia  arquivada pelo Ministério Público Federal. Michele sofria acusações de uma suposta intolerância religiosa com uma postagem nas redes sociais em agosto do ano passado.

Michelle Bolsonaro repostou um publicação da vereadora Sonaira Fernandes (Republicanos-SP) com um vídeo do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em um ritual de candomblé.

No post, Sonaira dizia que ele “entregou sua alma para vencer essa eleição”. A ex-primeira-dama completou repostando dizendo: “isso pode, né! Eu falar de Deus, não”.

O feito foi repudiado por alguns líderes religiosos. Mas de acordo com Frederico de Carvalho Paiva, procurador da República, a fala da ex-primeira-dama não configurou um ataque à religião de matriz africana, e sim uma possível intolerância sofrida pela sua crença.

“Por tudo isso, a postura da investigada, apesar de ter conotação preconceituosa, intolerante, pedante e prepotente, encontra guarida na liberdade de expressão religiosa e, em tal dimensão, não preenche o âmbito proibitivo da norma penal incriminadora”, diz o procurador na decisão.

Quem é Michelle Bolsonaro? 

Michelle Bolsonaro é a atual  esposa do ex-presidente Jair Bolsonarol. Ela tem forte atuação na causa das pessoas com deficiência e junto aos evangélicos.

Veja também: 

A ex-primeira-dama e presidente do PL Mulher, Michelle Bolsonaro, pediu uma união maior entre os membros do partido, em discurso na quinta-feira, 6 de julho. Ela disse que não quer ouvir que deputado do PL é melancia. As declarações foram dadas durante uma reunião da legenda, em Brasília.

“Não adianta aqui vocês concordarem, quando atravessarem a pista, cada um votar de uma forma, porque fica feio. (…) Nós somos a maioria. A maioria tem poder. A maioria tem poder de decisão. E vocês estão ali para dar continuidade ao trabalho do nosso presidente Valdemar e do nosso eterno capitão [Jair Bolsonaro]”, falou.

Muito da fala de Michelle foi vista na votação que aprovou a reforma tributária na noite de quinta-feira, 6 de julho, pois, dentre os votos favoráveis, 20 vieram do partido PL, cujo ex-presidente Jair Bolsonaro expressou oposição ao texto da reforma e solicitou aos seus aliados que não aprovassem a medida.

Como já era esperado, o PT liderou o apoio à PEC, com votos favoráveis de 67 dos 68 deputados da bancada. Houve uma ausência do partido, somando 99% de adesão.

Na sequência, União Brasil – que integra a base aliada do governo – deu 48 votos para aprovação da medida, o que equivale a 81% dos deputados da legenda. Fechando o pódio, o PP de Lira chancelou a medida com 40 votos favoráveis – representando 82% dos parlamentares da sigla.

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