Nesta segunda-feira, 3 de julho, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) concedeu entrevista ao Pânico, da Jovem Pan. No programa, o ex-chefe do Executivo afirmou que ainda não emergiu no cenário político nenhum nome para sucedê-lo como líder da direita. Esta foi a primeira entrevista após a cassação de seus direitos políticos por oito anos, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Indagado sobre a promessa de que teria uma “bala de prata” para as eleições presidenciais de 2026, Bolsonaro declarou que não se sente morto politicamente, embora esteja “na UTI”.
– Estou na UTI, eu não morri ainda e [não é justo] alguém já querer dividir meu espólio – disse.
– Não tem um nome com conhecimento do Brasil todo para fazer o que eu fiz nos últimos quatro anos. Ajudamos a criar algumas lideranças – disse o ex-presidente em referência aos nomes de Tarcísio de Freitas (Republicanos), atual governador de São Paulo, e Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais.
Inelegível até 2030
Impedido de disputar um cargo público até 2030, Bolsonaro se tornou o primeiro ex-presidente na História a perder os direitos políticos em um julgamento no TSE.
Na sexta-feira (30), a Justiça Eleitoral entendeu que o ex-presidente praticou abuso de poder político e usou indevidamente meios de comunicação ao atacar, sem provas, as urnas eletrônicas em uma reunião com embaixadores às vésperas da campanha do ano passado.
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