O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discursou durante sessão de trabalho do G7, no Japão, neste sábado (20). Entre os pontos levantados no discurso, Lula falou sobre reforma do Conselho de Segurança da ONU e sobre as metas da Agenda 2030.
Lula defendeu “um mundo mais democrático” na tomada de decisões que afetam todo o mundo, para “garantia de paz, de desenvolvimento sustentável, de direitos dos mais vulneráveis e de proteção do planeta. Antes que seja tarde demais”.
“O mundo hoje vive a sobreposição de múltiplas crises: pandemia da Covid-19, mudança do clima, tensões geopolíticas, uma guerra no coração da Europa, pressões sobre a segurança alimentar e energética e ameaças à democracia”, disse o presidente.
Em defesa da Agenda 2030, um plano de ação global que reúne metas de desenvolvimento sustentável para erradicar a pobreza, Lula disse que “a falsa dicotomia entre crescimento e proteção ao meio ambiente já deveria estar superada”.
“Para isso já temos uma bússola, acordada multilateralmente: a Agenda 2030.”
“Não tenhamos ilusões. Nenhum país poderá enfrentar isoladamente as ameaças sistêmicas da atualidade”, disse o petista. Ele defendeu a inclusão dos países emergentes para resolver “crises múltiplas” mundiais, que não poderiam ser resolvidas “sem que [esses países] estejam adequadamente representados nos principais órgãos de governança global”.
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