sexta-feira, 31 de março de 2023


O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou nesta sexta-feira (24) um reajuste linear de 9% para os servidores federais, somado a um aumento de R$ 200 no auxílio-alimentação. Os novos valores valerão a partir do mês de maio.

A proposta foi formalizada pelo governo neste mês e havia sido enviada às entidades representativas depois de uma reunião conduzida pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos com participação dos sindicatos.

O custo da medida para os cofres públicos será de R$ 11,2 bilhões. Esse valor já estava previsto na Lei Orçamentária Anual (LOA).

No encontro, chegou a ser oferecida uma primeira oferta de recomposição de 8,4% a partir de abril -o que havia desagradado às entidades filiadas aos fóruns nacionais de servidores públicos, que falaram em “frustração total”. Após pressão, a negociação avançou até chegar aos 9% -sem pagamento retroativo. O valor do auxílio-alimentação de quem está na ativa, com a correção, passará a R$ 658. Diferentes categorias do funcionalismo votaram a favor dos termos ao longo do mês. Sem reajuste salarial desde 2019, os funcionários do Banco Central, por exemplo, deram sinal verde ao acordo em uma assembleia realizada neste mês. A deliberação contou com 95% de votos favoráveis à medida.

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