sábado, 14 de janeiro de 2023

Luciano Bivar afirma que radicais tinham ligação com Governo Bolsonaro

O presidente do União Brasil e primeiro-secretário da Câmara Federal, Luciano Bivar, acredita que o país pode colher algo de positivo após os atos terroristas realizados por grupos radicais bolsonaristas, no último domingo (08/01), em Brasília. 
 
Em conversa com o Blog Alberes Xavier e a Rede Pernambuco de Rádios, Bivar analisou que a reação da classe política, instituições e opinião pública deixou claro que os atos violentos, registrados no último domingo, não são resultado de uma divisão da sociedade brasileira. "Se trata perfeitamente de uma bolha bolsonarista radical que está insatisfeita por uma coisa ou por outra", destacou o deputado. 
 
Durante sua participação, o deputado afirmou que relatórios preliminares realizados pelo Departamento de Polícia Legislativa (DEPOL) apontam que boa parte dos radicais que lideraram o ato mantinham ligações diretas ou indiretas com o Governo Bolsonaro. "A maioria daquelas pessoas tinha relações de empregos indiretos ou diretos com o governo e que a partir de agora estão desempregados", afirmou. 
 
Bivar conversou com Anderson Torres durante o domingo
 
Bivar disse ainda que chegou a conversar com o agora ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres durante a escalada de violência dos atos e que Torres teria demonstrado surpresa com a proporção que o ato tomou. Para Bivar, é possível que a versão apresentada por Torres na oportunidade não "seja autêntica e verdadeira"
 
"Não estou aqui para julgar, estamos recebendo relatórios de tudo. Como o Departamento de Polícia Legislativa cabe à minha primeira-secretaria, estou recebendo relatórios bem minuncioso de tudo que aconteceu e vamos apurar isso. Acho que todos os culpados devem ser penalizados com o rigor da Lei", destacou Bivar. 
 
O deputado federal ainda avaliou que a partir de agora os atos de perfil golpistas deverão perder força. "Sempre há uma bolha ou outra, mas o fato é que houve um rechaçamento nacional sobre esses atos. Ninguém em sã consciência pode aprovar isso. Então mostra que nossa democracia é muito maior que essas vozes isoladas", pontuou.


 

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