segunda-feira, 14 de março de 2022

"A população não terá coragem de votar em Lula de novo para presidente", avalia Vice-presidenta da Câmara Municipal de São Paulo Rute Costa



A vereadora e atual 1° vice-presidenta da Mesa Diretora da Câmara Municipal de São Paulo, Rute Costa (PSDB), falou na Rede Pernambuco de Rádios, dos desafios na política enfrentados por uma mulher evangélica na maior metrópole da América Latina. A parlamentar reconhece haver liberdade e confiança dos seus pares na Câmara para atuar na sua função de legisladora. “Estou sob a orientação de Deus”, frisou.

A vereadora falou sobre a importância e o aumento do número de representantes evangélicos e conservadores em cargos políticos no Brasil. “A tendência é de crescer ainda mais. Temos que conservar o que já conquistamos. Se a gente deixar a sociedade vai se corrompendo”, disse. Rute Costa é contra a promoção da ideologia de gênero nas escolas. “Não que eu seja preconceituosa, acho que tem outros temas para pintar nos muros das escolas”, asseverou. “É desnecessário esse tipo de tema em escola infantil”, afirmou.

A parlamentar lamentou a situação das famílias em situação de vulnerabilidade que estão vivendo hoje nas ruas de São Paulo. A pandemia e a crise econômica, revelou o reflexo da falta de planejamento dos governos passados. “Se estivéssemos mais estruturados, poderíamos ter passado por isso com mais tranquilidade”. Segundo Rute, são necessários políticas públicas para promover a inserção dessas pessoas de volta à sociedade. Ela evidenciou que está sendo estudado a execução de um projeto de habitação temporário para atender as famílias sem-abrigo.

Sobre o pleito de 2022 na escolha para Presidente da República, Rute avaliou que a população “não terá coragem de votar em Lula de novo” para Presidente nas eleições de outubro. Ela concorda que a forte polarização observada e que pode se estender até as eleições “não é algo bom”, e não crê na ‘volta’ do ex-presidente com chances de assumir a presidência do país. “Isso é mais coisa da imprensa e não é o que acontece nas ruas”, frisou. “Há sim um desgosto do cidadão. Ele não está feliz. Nem com Bolsonaro e com Lula muito menos. Há um sentimento de desgaste”, ressaltou.

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