segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

Greve da Polícia Civil completa uma semana em Pernambuco



Desde a deflagração do movimento, às 18h30 da noite da segunda-feira, 14, o SINPOL vem monitorando o movimento em todo o Estado, cuja adesão continua em 90% de todas as Delegacias e Institutos do Estado.

Nesta segunda (21), a greve dos Policiais Civis de Pernambuco entrou no sétimo dia de paralisação. Desde então, todas as atividades da Polícia Civil do Litoral ao Sertão estão paralisadas, sem previsão de retorno. No domingo (20) os Policiais fizeram um ato no IML do Recife.

Eles estão sem aumento desde 2019 reajustado pela inflação, ou seja, quatro anos sem aumento real. “O Estado tem oferecido um aumento de 20%, e com o pagamento só para julho, vale lembrar que o que nos oferecem não cobre nem a inflação dos últimos três anos, o que dirá a inflação que vem agora de 2022 que já tem uma projeção de 6% a 7%. O que nós pedimos é o que seja igual ao que foi dado aos professores, 35%. Após sete meses tentando negociar, dialogar e buscar uma saída que a categoria se sinta valorizada, chegamos ao nosso limite. Quem nos empurrou para essa greve foi o Governo do Estado”, ressaltou Rafael Cavalcanti, presidente do SINPOL.

Os Policiais Civis continuam pedindo melhores condições de trabalho, com equipamentos públicos sucateados, uma das piores estruturas do País, com o mesmo valor investido de 11 anos atrás, sendo o 22° estado que menos investe em Segurança Pública e a categoria de base tendo um dos piores salários do país.

“A nossa disposição é de dialogar e construir uma saída que seja justa, que seja honesta, e que tenha uma valorização mínima, real, para que a categoria possa produzir”, finalizou o presidente.

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