Do Poder 360
O presidente Jair Bolsonaro defendeu publicamente, nesta 6ª feira (22.out.2021), o ministro da Economia, Paulo Guedes. Deu declaração a jornalistas no Ministério da Economia depois de imbróglio em torno da mudança do teto de gastos proposta pelo governo para bancar o Auxílio Brasil.
“Conheci Guedes antes das eleições, nos entendemos muito bem, tenho confiança absoluta nele, e ele também entende atribuições que o governo passa”, disse o chefe do Executivo.
Em sua declaração, depois de visita ao gabinete de Guedes, Bolsonaro afirmou que não existe “solavanco” na pauta econômica e minimizou as desavenças entre a ala política e Guedes no governo.
“Nós entendemos que a economia está ajustada. Não existe solavanco. Não existe descompromisso da nossa parte. Queremos o bem do Brasil e esse é nosso objetivo”, disse. A inflação atingiu 10,25% no acumulado em 12 meses até setembro.
Bolsonaro defendeu o aumento do Auxílio Brasil para cerca de 16 milhões de pessoas. Segundo ele, o valor de R$ 400 tem responsabilidade. Segundo o presidente, o governo não fará aventuras para aumentar o ticket médio do programa que substitui o Bolsa Família.
“Com responsabilidade, vínhamos estudando há meses essa questão e chegou-se ao valor. Deixo claro: esse valor, decidido por nós, tem responsabilidade. Não faremos nenhuma aventura. Não queremos colocar em risco nada no tocante à economia.”
Como costuma dizer em quase todas suas declarações, Bolsonaro afirmou que “a economia voltou em V”, mas ainda sofre um “legado da política do fique em casa e a economia a gente vê depois”.
O presidente voltou também a dizer que a economia do Brasil está melhor do que em outros países. Disse que há muita gente passando necessidade, com inflação na casa de 2 dígitos.
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