quarta-feira, 12 de maio de 2021

Delegada Gleide Ângelo articula cursos profissionalizantes para os pernambucanos

A delegada Gleide Ângelo articulou uma parceria com o Secretário Estadual de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo, Alberes Lopes. A pasta vai executar cursos para a capacitação e geração de emprego e renda em diversas regiões do estado e a parlamentar está atuando no diálogo entre o órgão e as comunidades.

Assim, na última segunda-feira (10), a deputada e o secretário estiveram na sede do Centro Cultural Cambinda Estrela, em Chão de Estrelas, para a entrega das aulas aos moradores da comunidade. Uma outra turma também foi iniciada no bairro do Alto José do Pinho, na zona norte.

São cursos de Vendas de Alta Performance e Ferramentas de Mídias Sociais, com 25 alunos por turma – todas atendendo ao protocolo sanitário de prevenção à Covid-19. As aulas começaram nesta semana e somam, no total, 75 horas ou cinco semanas. Ao término da capacitação, os alunos estarão aptos para conquistarem um espaço no mercado de trabalho, já que atendem a uma demanda de mercado, baixo investimento de capital e rápido retorno financeiro.

“Num momento de crise como este, precisamos oferecer mecanismos para que cada vez mais pessoas estejam preparadas para a geração de renda. É fundamental que o Estado se organize para a oferta de ferramentas que possibilitem à população a enfrentar este momento de dificuldade. Além disso, sabemos que o cotidiano pode ser muito mais árido para os pernambucanos negros, pobres e moradores das periferias. São muitos os obstáculos a serem vencidos. E é nosso papel estarmos aqui, proporcionando momentos como este”, declara.

Para além da crise política e sanitária, os brasileiros enfrentam uma realidade com pelo menos 14 milhões de desempregados (IBGE, 2020) e uma brusca queda na renda das famílias, que não conseguem acompanhar o ritmo dos recorrentes reajustes nas tributações e nos produtos. E resultado pode ser visto em todas as cidades brasileiras: o Brasil tem hoje mais pessoas vivendo na miséria mais do que antes do início da pandemia e bem mais do que há uma década. De acordo com um estudo da Fundação Getúlio Vargas, 12,8% da população passou a viver com menos de R$ 246 ao mês (R$ 8,20 ao dia), No total, são quase 27 milhões de pessoas estão vivendo abaixo da linha da miséria — mais que a população da Austrália.

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