Bate-papo online acontece nesta quarta, às 17h, e tem como convidado o jornalista Anselmo Alves
Recife, 24 de fevereiro de 2021 – No mês em que o Centro Cultural Cais do Sertão se debruça sob o legado do compositor Zé Dantas, nada mais propício do que se discutir a identidade cultural do sertanejo. O tema, ou melhor, a perda de identidade cultural do Sertão ocupa a faixa semanal Conexão Cais desta semana. O debate, que tem como convidado o jornalista Anselmo Alves, será nesta quarta-feira, a partir das 17h, no perfil do museu no Instagram @caisdosertao.
Com mediação do músico e educador do Cais Anderson Silva, a live é um prato cheio para músicos, pensadores e entusiastas da cultura popular. Além de abordar o desgaste e impactos negativos sofridos pela cultura sertaneja na contemporaneidade, os participantes lançam luz sobre a contribuição da internet na resistência deste acervo artístico, permitindo que essa riqueza cultura popular siga vívida e contribua para a formação do público em geral.
“Pouco se vê o Sertão no dia a dia. Entre praças, bares, feiras e festas tradicionais, pouco se fala na contribuição da música de Gonzaga para a formação pessoal e social do País. No coração do Recife, contamos com o acervo e a arquitetura do Cais do Sertão para reforçar esta resistência cultural. Durante o debate, vamos falar da importância de manter vivas e trazer todas essas obras artísticas para a instrumentação coletiva”, analisa o mediador.
A TRAJETÓRIA DE ANSELMO ALVES
Jornalista com passagem pela Globo Nordeste nos anos 80 aos anos 90, Anselmo Alves foi diretor do departamento de Fotografia, Vídeo e Cinema do Cineteatro do Parque até 1992. Trabalhou como curador do Memorial Luiz Gonzaga, no Pátio de São Pedro, ao lado de Leda Dias e de Paulo Wanderley, outros dois pesquisadores da obra do Velho Lua. Atualmente, é sócio na Realiza Birô de Comunicação, tendo realizado mais de 45 documentários, entre eles os premiados “Luiz Gonzaga a Luz dos Sertões”, ”Brasil-Portugal 500 anos”, “O Brincante Salu” e “Arlindo dos 8 Baixos o Mestre do Beberibe”.
O MUSEU
Para se aprofundar ainda mais sobre o universo do sertanejo, o público tem a opção de conferir todo o acervo do Cais do Sertão em visita ao museu. Entre gibões, uma vasta coleção de discos e curta-metragens exclusivos, o espaço possibilita uma imersão na odisseia sertaneja cantada por Luiz Gonzaga.
Devido à pandemia da Covid-19, os horários de visitação estão reduzidos: quintas e sextas-feiras, das 10h às 16h, e sábados e domingos, das 11h às 17h. Desde a reabertura gradual dos equipamentos culturais do Estado, o espaço funciona com 40% da capacidade de público, prezando pelo cumprimento dos protocolos sanitários. É exigido o uso de máscaras, o distanciamento social e a higienização das mãos.
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