terça-feira, 12 de janeiro de 2021

Renato Antunes deve ser o líder da oposição na Câmara do Recife



Nos bastidores da política local, o nome do vereador Renato Antunes é dado como certo na liderança do bloco oposicionista. O parlamentar, que saiu fortalecido das urnas, deverá ser reconduzido ao comando do grupo na Casa José Mariano. A vice-liderança do bloco deverá ficar com um estreante no legislativo municipal, Dr. Tadeu (Podemos) e Alcides Cardoso (DEM) são os principais postulantes.

O novo bloco de oposição deverá contar, além do PSC, terceira maior bancada da Câmara, o PODEMOS e DEM. A nova composição oposicionista é maior que a atual, e poderá ainda ter a chegada de novas siglas que ainda não definiram seu posicionamento.

Após eleição da mesa-diretora na Câmara, os debates se deram em torno da liderança do governo e da oposição na Casa. O grupo oposicionista, que deverá assumir um protagonismo neste início da gestão João Campos, vai optar por um nome técnico para assumir a vice-liderança. Na bolsa de apostas, Dr. Tadeu (Podemos) deverá fazer a dobradinha com Renato Antunes. Contra o favoritismo do parlamentar do Podemos, há quem aposte em Alcides Cardoso (DEM).

Com um forte trabalho de fiscalização dos gastos públicos, Renato Antunes (PSC) foi uma das principais lideranças contra a gestão do PSB no Recife. O vereador, que sugeriu uma CPI para investigar a merenda nas escolas municipais e foi autor da polêmica comissão para analisar os contratos da Prefeitura durante o COVID-19, garantiu que seguirá com um mandato combativo e de fiscalização na Câmara.

“O nosso trabalho de fiscalização vai continuar e queremos expandir em diversas áreas da cidade, além da educação e saúde. O prefeito eleito pode esperar da oposição um trabalho com propostas e ideias para melhorar a cidade, mas também de confronto, quando for necessário”, afirmou Antunes.

Na última semana, o parlamentar foi um dos responsáveis em cobrar a Prefeitura do Recife e acionar o TCE-PE, sobre as compras milionárias da secretária de educação no encerramento do ano fiscal, no que chamou de uma tentativa de manobra da gestão.

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