terça-feira, 5 de janeiro de 2021

Especialista aponta para uma série de alegações falsas sobre máscaras de proteção


Desde que o uso da máscara de proteção começou a ser introduzido no País devido à pandemia da Covid-19, boatos e informações falsas sobre o uso das mesmas passaram a circular em sites pouco confiáveis e a ser compartilhadas nas redes sociais. Segundo o Dr. Jorge Luiz Araújo Filho, consultor da loja Máscara Delivery Original e conhecido como Dr. Biossegurança, são várias informações baseadas no achismo, pseudociência ou mesmo disseminadas propositalmente por grupos com interesses políticos, e que infelizmente podem levar pessoas ao autoengano e a um comportamento negacionista com relação aos cuidados de prevenção, algo gravíssimo do ponto de vista da saúde pública.


A seguir, o especialista discorre sobre algumas alegações falsas que vem sendo compartilhadas e que acabam gerando comportamentos de risco e preocupações sem fundamentos científicos:


“Máscaras fazem mal à saúde”


Falso. “A máscara de proteção não causa problemas de saúde. Ela não causa intoxicação por CO2, nem arritmias, nem câncer, nem refluxo, nem baixa oxigenação no sangue ou no cérebro, nem acidez no sangue, nem problemas cognitivos. Ela não gera risco de trombose, não altera a flora oral ou intestinal, nem tampouco causa acúmulo de líquido nos pulmões, como chegou-se ao cúmulo de inventar”, afirma o Dr. Biossegurança.


“Até mesmo as máscaras caseiras que geram um desconforto respiratório não fazem mal à saúde, mas para se ter o fluxo respiratório mais adequado sempre sugiro a utilização das máscaras cirúrgicas/médicas de tripla camada e filtro meltblown, que oferecem maior proteção e conforto respiratório” prossegue especialista.


“Em ambientes abertos não faz sentido usar a máscara”


Falso. “Em ambientes abertos, o risco de contaminação pelo vírus é menor que em ambientes fechados. Porém, na rua, existe a possibilidade de se encontrar pessoas, de se esbarrar em alguém, de uma pessoa infectada falar, tossir e espirrar. Desta forma, as gotículas contaminadas podem chegar às vias aéreas de uma pessoa sem máscara, sim. Portanto, é claro que é necessário, em meio a uma pandemia que continua matando tantas pessoas, cobrir nariz e boca com a máscara mesmo na rua”, alerta o Dr. Biossegurança.


“Máscaras não protegem contra a Covid-19”


Falso. “Existem diversos tipos de máscaras e realmente algumas oferecem baixa qualidade, ou seja, não chegam a oferecer uma proteção adequada. É o caso das máscaras caseiras com menos de três camadas e das máscaras de TNT sem filtro, que oferecem uma falsa sensação de segurança. Porém existem, sim, máscaras de altíssima qualidade feitas com nanotecnologia e que são testadas cientificamente para produzir uma real barreira de proteção contra vírus e bactérias. Por isso, indico cobrir nariz e boca com uma máscara de uso civil/médico que ofereça mais de 96% de proteção na retenção de partículas, como é o caso da Máscara Pradix® encontrada na loja online Máscara Delivery Original. Esta é uma das ações preventivas mais importantes a serem tomadas, pois o uso de máscaras de baixa proteção é quase tão perigoso quanto o não uso das máscaras”, indica o especialista.


“A taxa de filtragem da máscara é irrisória”


Falso. “Pelo contrário, a taxa é extremamente importante para definir o real nível de proteção. Cada máscara para uso civil, a depender do tecido e do número de camadas, oferece um determinado nível de proteção. Segundo diferentes estudos já feitos, esse nível vai desde 40% de proteção na retenção de partículas, que é o caso da máscara caseira de tecido de uma camada ou a de TNT sem filtro, chegando até mais de 96% no caso das máscaras cirúrgicas/médicas Pradix® de TNT com filtro meltblown de tripla proteção, que podem e devem ser utilizadas também pela população. Tal nível de proteção está bem longe de ser irrisório”, aponta o cientista.


“Máscaras de tecidos comuns podem ser utilizadas por tempo ilimitado”


Falso. “Máscaras de tecidos comuns precisam ser descartadas após algumas lavagens, a depender do tipo de tecido, pois as tramas dos tecidos são afetadas a cada lavagem e isso compromete o nível de proteção, inclusive de acordo com a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa)”.


O uso de máscara, juntamente com o distanciamento social e higienização das mãos, é de extrema importância para que a pandemia seja controlada e para evitar que o número de mortes e infectados pela Covid-19 aumente ainda mais.


Sobre a Máscara Delivery Original – E-commerce do Grupo Procomex, especializado em comércio exterior e que há 25 anos atende diferentes demandas de importação e exportação, proporcionando aos clientes operações seguras e confiáveis. Com AFE (Autorização de Funcionamento Especial da Anvisa), a loja online comercializa as máscaras cirúrgicas Pradix descartáveis de TNT de tripla proteção para uso hospitalar e civil em todo o Brasil. Além de oferecer mais de 96% de proteção de acordo com os test reports da fabricante no combate a vírus, poeira, fumaça, pólen, bactérias e fungos, as máscaras Pradix possibilitam maior conforto para respirar e se adequam a todos os tipos de rosto. Suas três camadas de proteção são compostas de uma camada exterior de tecido não tecido, uma camada intermediária de tecido fundido (filtro meltblown) e uma camada interna de tecido não tecido amigável à pele. A empresa possui certificação CE Europeu, FDA USA, e CFDA Certificadora Chinesa. Mais informações podem ser obtidas em www.mascaradeliveryoriginal.com.br e www.mascaradelivery.com.br.


Sobre o Dr. Biossegurança – O Dr. Jorge Luiz Araújo Filho (Dr. Biossegurança) é Bacharel em Ciências Biológicas (UFPE), Mestre em Patologia (UFPE), Doutor em Ciências Biológicas pela UFPE (2011) e especialista em Ativação de Processos de Mudanças na Formação Superior de Profissionais de Saúde (ENSP/FIOCRUZ). Experiência administrativa na Coordenação do Eixo Básico do Curso de Medicina (UNIFIP); Facilitador de Grupo Tutorial na Metodologia da Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP/PBL) no Curso de Medicina. Atua como Professor, Palestrante e Consultor em Biossegurança.

Nenhum comentário:

Postar um comentário