sexta-feira, 24 de julho de 2020

Em live, ministro debate sobre uso da tecnologia na gestão pública, agro e educação


O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, participou nessa quarta-feira (22), do seminário “Tecnologia: Ferramenta para uma Gestão Pública Eficiente”. Organizado pelo deputado federal Zé Vitor (PL-MG), o evento reuniu virtualmente prefeitos, empresários e cidadãos para debater como a tecnologia oferece soluções para a gestão pública e áreas como a segurança, agricultura e educação.

Marcos Pontes apresentou as iniciativas do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), que encabeça projetos para incentivar o uso da Internet das Coisas (IoT) e inteligência artificial por meio das Câmaras que discutem soluções para o Agro 4.0, Indústria 4.0, Cidades Inteligentes 4.0 e Saúde 4.0, além de responder questões dos participantes do evento.

“A partir de um decreto publicado ano passado, nós temos quatro Câmaras no ministério: Agro, Indústria, Cidades e Saúde 4.0. Nós agregamos profissionais, empresas, organizações e institutos para auxiliar o desenvolvimento dessas áreas com a tecnologia. Além disso, para potencializar os resultados, nós acabamos de encerrar o primeiro edital para criação de Centros de Inteligência Artificial para cada uma dessas áreas. Assim, as soluções nesses setores poderão ser desenvolvidas por esses Centros”, afirmou.

Outro tema da transmissão foram as medidas do ministério em combate à Covid-19. O ministro detalhou as medidas da pasta, como a articulação com empresas para aumentar a produção de respiradores e peças para esses equipamentos, assim como o trabalho científico com foco em medicamentos, como a nitazoxanida, que busca 500 voluntários poder publicar resultados; aumento de testes diagnósticos, desenvolvimento de vacinas e mapeamento do vírus.

“Na parte de ciência, em fevereiro, nós formamos um grupo de pesquisadores que chamamos de RedeVírus MCTI. A partir das diretrizes do grupo, estabelecemos como prioridades: a busca de um remédio por reposicionamento, que é quando o remédio já existe e pode funcionar para outra doença; aumentar a produção de testes diagnósticos; o desenvolvimento de vacinas no Brasil, além da participação internacional e também conhecer como a patogênese funciona”, listou.

O ministro também falou sobre sua trajetória profissional, uso da tecnologia na educação e segurança, além de iniciativas de conectividade, que eram responsabilidade do ministério até serem transferidas para o recém-criado Ministério das Comunicações.

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